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Doria visita e dá emprego para morador de rua agredido por guarda

Prefeito de São Paulo chama de ‘muito condenável’ e ‘absolutamente covarde’ violência cometida por agente da Guarda Municipal; vítima teve punho quebrado

Por Da Redação
Atualizado em 5 Maio 2017, 19h11 - Publicado em 5 Maio 2017, 13h57

Em visita ao morador de rua Samir Ali Ahmed Sati, de 40 anos, agredido na quarta-feira por um agente da Guarda-Civil Metropolitana (GCM), o prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou que a gestão municipal conseguiu um emprego para Sati e sua companheira, Mirella Nunes Ramos, 37 anos. A vítima teve o punho quebrado.

“É um prêmio muito grande”, afirmou Mirella em vídeo divulgado na página de Doria no Facebook nesta sexta-feira. “A gente estava tomando banho numa bica.”  O prefeito respondeu que agora o casal terá “banheiro, chuveiro, água quentinha, com toalha, com cama, com cobertor”. “Vocês dois, agarrem essa oportunidade de emprego para isso mudar a vida de vocês. Tenho certeza de que vocês vão ter muito sucesso”, disse.

Na publicação, Doria não informou qual será o emprego de Sati e Mirella. A preparação para a vaga começará na segunda-feira, de acordo com o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Filipe Sabará, que acompanhou o prefeito na visita ao abrigo em que o casal está, no Brás, região central da capital paulista.

Agressão

Em conversa com Sati e Mirella, o prefeito chamou de “muito condenável” e “absolutamente covarde” a agressão sofrida pelo morador de rua. “A Guarda-Civil Metropolitana é composta de gente muito boa de maneira geral, mas infelizmente tem situações de exceção, o que é triste”, afirmou Doria.

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O caso aconteceu nas imediações da estação Conceição do metrô, no Jabaquara, na zona sul. Segundo Sati, ele havia deixado um carrinho de supermercado com seus pertences na rua quando saiu para comprar água. Ao retornar, avistou três guardas próximo aos seus objetos, que pediram para que apresentasse algum tipo de comprovante de posse.

Ao informar não ter a documentação, ele foi sido agredido por um dos guardas, com empurrões e uma rasteira. “É tudo o que tenho”, repetia no vídeo publicado no Facebook pelo estudante de jornalismo Marcos Hermanson.

Sati relatou nesta quinta-feira que precisará utilizar gesso no braço direito durante 120 dias após ter o punho fraturado pela agressão. Segundo ele, não está descartada a possibilidade de que precise ser submetido a uma cirurgia.

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A GCM anunciou o afastamento para “atividades operacionais” do guarda que cometeu as agressões, de acordo com a Secretaria Municipal de Segurança Urbana. Os outros dois envolvidos no caso foram ouvidos, mas permanecem em atividades nas ruas, de acordo com o secretário da pasta, coronel José Roberto Rodrigues.

 

(Com Estadão Conteúdo)

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