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Doações a Temer foram de apenas 6% do total para chapa

Conta é a mesma que o atual presidente usa para justificar pedido de separação de contas eleitorais entre ele e Dilma no processo do TSE

Por Da Redação
17 mar 2017, 08h13

Dos 350, 4 milhões de reais arrecadados pela chapa que reelegeu Dilma Rousseff (PT) nas eleições presidenciais de 2014, apenas 19,8 milhões, o equivalente a cerca de 6%, foram arrecadados por Michel Temer (PMDB), então candidato a vice-presidente. As informações são da colunista Mônica Bergamo, na edição desta sexta-feira do jornal Folha de S.Paulo.

Os dados, originários do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), indicam que este foi o valor recebido pelo hoje presidente na conta “Eleição 2014 Michel Miguel Elias Temer Lulia Vice-Presidente”, em uma agência do Banco do Brasil. Deste valor, 16,5 milhões, ainda segundo o jornal, foram destinados a campanhas para governadores, deputados e senadores do PMDB pelo país.

Com isso, Temer dispôs de pouco mais de três milhões para gastar em promoção do seu nome como postulante a vice-presidência. Este valor, por sua vez, corresponde a 1% dos valores gastos pela chapa Dilma-Temer, segundo a declaração de contas ao TSE. Ao final, ele ainda contou com um valor restante, cerca de 92 mil reais, que foram transferidos para a conta do PMDB pelo presidente.

Cassação

Processo que corre no TSE pede a cassação da chapa eleita em 2014, sob acusação de abuso de poder econômico, com o recebimento de valores indevidos para o financiamento da campanha. O efeito prático da decisão, hoje, seria a saída do presidente Michel Temer do cargo, já que Dilma Rousseff já teve o mandato cassado pelo Senado Federal em agosto do ano passado.

A defesa de Temer pede a separação das contas de presidente e vice-presidente, alegando que o peemedebista não tem responsabilidade sobre eventuais delitos cometidos pela campanha de Dilma. A conta citada na reportagem da Folha é a mesma que ele alega como sendo a sua prestação individual de valores recebidos, supostamente descolada da petista.

Já os advogados de Dilma negam essa hipótese e defendem a unidade da chapa. Apesar dessa discordância, ambos negam as acusações de abuso de poder econômico feitas pelo PSDB, partido que propôs a ação ao TSE.

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