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Dilma sobre Marina: ‘Nunca sei o que ela pensa’

Presidente diz que a adversária mudou de opinião sobre alteração nas leis trabalhistas; petista também minimizou dados sobre desigualdade

Por Gabriel Castro, de Brasília
18 set 2014, 19h27

A presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) desferiu mais um ataque a Marina Silva (PSB) nesta quinta-feira. Ao comentar a opinião da adversária sobre a necessidade de atualização de leis trabalhistas, a petista manteve a estratégia de apresentar a oponente como alguém que não tem opiniões firmes. “Eu nunca sei de fato o que ela pensa, porque ela pensa uma coisa num dia e outra coisa no outro dia”, disse.

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A candidata do PSB defendeu nesta quarta uma atualização das regras atuais, o que foi suficiente para o PT espalhar a insinuação de que ela poderia alterar o décimo terceiro salário e as férias. Nesta quinta, Marina esclareceu que não pretende mexer em temas centrais da legislação.

As afirmações da presidente foram dadas em entrevista concedida no Palácio da Alvorada. Dilma também minimizou os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada nesta quinta, que mostram que há três anos o país não consegue reduzir a desigualdade. A presidente afirmou que o resultado é natural. “Nesse período, ela deu uma flutuada. Agora, todos os dados que nós temos, do próprio IBGE, mostram uma queda de 0,1% ao mês”, disse ela.

A petista enfatizou os aspectos positivos da pesquisa, que mostram uma melhora na escolaridade e um aumento no número de eletrodomésticos nas casas dos brasileiros. “Eu achei muito interessante o aumento na máquina de lavar, porque tira a mulher do tanque”, afirmou a presidente.

Dilma ainda falou sobre as queixas de universidades estrangeiras sobre alunos do programa Ciência Sem Fronteiras. Como não há controle de presença nem cobrança de desempenho acadêmico, muitos alunos acabam fazendo turismo com os recursos que deveriam custear os estudos. Segundo ela, o governo nunca recebeu uma queixa oficial. “Os que fizerem isso são pessoas que estão desmerecendo o país, lamentavelmente. Agora, isso não é significativo dos que estão lá”, afirmou.

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