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Debate no Rio: Fora das telas, os golpes mais duros

Rodrigo Maia disse para Eduardo Paes ‘virar homem’. Atual prefeito disse que não fará terapia de grupo com o candidato do DEM

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 out 2012, 02h56

O debate acabou no estúdio, mas os candidatos a prefeito do Rio continuaram unidos contra Eduardo Paes (PMDB) e seus 57% de intenções de votos, segundo o Datafolha. Em entrevistas após o confronto na Rede Globo, vieram, além das críticas, a baixaria. “Vira homem. Assuma a posição de prefeito do Rio”, disse Rodrigo Maia (DEM) para Paes. Maia tem 2% das intenções. Está embolado com Otávio Leite (PSDB) e Aspásia Camargo (PV). Na margem de erro, todos podem estar com menos de 1%.

Maia voltou a questionar a forma como foi construída a coligação de Paes. Segundo a coluna Radar, o PMDB prometeu um milhão de reais para o PTN aderir à base aliada. “Tivemos a oportunidade de tratar de propostas e questões que estão na ordem do dia, como as apresentadas por VEJA. (A compra do PTN) é a ponta do iceberg de uma maneira de fazer política. Começou com o Sérgio Cabral a operação para calar a oposição”, disse Maia, um dos mais críticos à atual gestão. “Falava-se muito de coronéis do nordeste. Agora, estamos vendo os coronéis modernos”, afirmou.

Marcelo Freixo, do PSOL, que aparece com 20% das intenções de voto, em segundo lugar nas pesquisas, também voltou a bater na tecla da aliança feita pelo PMDB com outras 19 siglas. “A crítica feita pelo formato das alianças é precisa. Vazou uma escuta. Não se trata de uma denúncia. É o vazamento do presidente de um partido”, disse Freixo.

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Otávio Leite, do PSDB, também foi agressivo fora das telas. O candidato disse estar satisfeito com o seu desempenho em uma eleição que classificou como a luta contra uma “máquina poderosa (Paes), uma candidatura com patrocínio de personalidades da política (de Rodrigo, apoiado por Cesar Maia e Anthony Garotinho) e uma campanha que é objeto de ficção (Freixo, que inspirou o personagem Fraga, de Tropa de Elite)”.

Freixo, ao saber da provocação do tucano, reagiu: “O filme dele é de terror. Ou comédia”. Na ciranda das acusações, chegou a vez de Paes, que seguiu a linha de ataque dos concorrentes. “Fui permanentemente agredido e não agredi ninguém. Só não quis fazer terapia de grupo com Rodrigo Maia”, ironizou o prefeito.

A única a não pesar a mão foi Aspásia Camargo, do PV. “Sou uma pessoa educada. Não gosto da politica brasileira de estilo belicoso. Fomos muito gentis nos bastidores. Não há motivo para ser diferente no debate. Ainda assim fui a candidata que trouxe os piores temas para o Eduardo Paes”, disse Aspásia.

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