Os procuradores da República que atuam na força-tarefa da Operação Lava Jato encaminharam documento ao juiz federal Sérgio Moro em afirmam que Jonas Aurélio de Lima Leite, ex-funcionário do mensaleiro Pedro Corrêa (PP), deve atuar como testemunha de acusação contra o ex-parlamentar, suspeito de receber propina no escândalo do petrolão. Antes, Jonas Aurélio era um dos investigados no esquema de lavagem de dinheiro construído pelo político. O Ministério Público concluiu que o funcionário de um haras do mensaleiro não agiu com dolo e que foi apenas “um dos instrumentos do denunciado Pedro Corrêa para operar a lavagem e o recebimento da propina”. A atuação de Jonas Aurélio como testemunha de acusação deve facilitar a produção de provas contra o ex-deputado, já que o ex-funcionário tinha uma conta bancária utilizada por Corrêa e pelo ex-assessor Ivan Vernon, na qual eram movimentados altos valores. Ele também tem documentos que comprovariam que Corrêa comprou votos em campanhas eleitorais e alegou, em depoimento, que guardou as informações para “denunciar as falcatruas políticas praticadas por Pedro Corrêa”. (Laryssa Borges, de Brasília)