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Cunha: ‘Prisão é absurda e sem motivação’

Ex-presidente da Câmara está a caminho de Curitiba, onde ficará detido preventivamente

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 19 out 2016, 15h33

O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) reagiu nesta quarta-feira a ordem de prisão expedida contra ele pelo juiz Sergio Moro e atacou o Ministério Público Federal em Curitiba. “Trata-se de uma decisão absurda, sem nenhuma motivação e utilizando-se dos argumentos de uma ação cautelar extinta pelo Supremo Tribunal Federal”, disse Cunha por meio de nota. O político está neste momento a caminho de Curitiba, onde deverá se apresentar à Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense por volta das 16h30.

Rodrigo Janot havia solicitado a prisão de Eduardo Cunha por considerar que ele continuava mantendo influência sobre correligionários e aliados e impedindo que investigações contra ele seguissem adiante. A penalidade, alegou o chefe do Ministério Público, seria uma prisão preventiva sancionatória, já que Cunha havia sido suspenso de seu mandato e afastado da presidência da Câmara dos Deputados, mas ainda assim continuava a atuar contra o avanço de apurações da Operação Lava Jato. O ministro Teori Zavascki, do STF, no entanto, arquivou o pedido de prisão do político. Cassado, Cunha perdeu o direito ao foro privilegiado e teve parte de seus processos remetidos para Curitiba e passou a ficar sob a alçada do juiz Sergio Moro.

“A referida ação cautelar do supremo, que pedia minha prisão preventiva, foi extinta e o juiz, nos fundamentos da decretação de prisão, utiliza os fundamentos dessa ação cautelar, bem como de fatos atinentes a outros inquéritos que não estão sob sua jurisdição, não sendo ele juiz competente para deliberar”, atacou Eduardo Cunha nesta quarta.

Ao pedir a prisão de Cunha, a força-tarefa da Lava Jato em Curitiba listou argumentos similares aos que já haviam sido invocados pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot quando ele defendeu que o político fosse suspenso do mandato parlamentar. Segundo a força-tarefa da Lava Jato, evidenciam a disposição de Cunha de atrapalhar as investigações iniciativas como o assédio a lobistas, o uso da extinta CPI da Petrobras para coagir a advogada Beatriz Catta Preta e o doleiro Alberto Youssef e a contratação da empresa de investigação Kroll para desqualificar informações dadas em depoimento por delatores.

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