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Cunha Lima diz que tucanos querem formalizar saída de Aécio

Segundo o vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima, há um 'sentimento' no PSDB para que Aécio Neves deixe a liderança da sigla

Por Da Redação
Atualizado em 18 out 2017, 16h57 - Publicado em 18 out 2017, 16h01

O vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), disse nesta quarta-feira 18 que há um “sentimento” no PSDB para que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) deixe a presidência do partido. A declaração de Cunha Lima reforça o recado do presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), que afirmou que o mineiro não tem mais condições de permanecer à frente do partido.

“É um ato unilateral. Mas existe um sentimento no partido de que ele deve formalizar a saída, isso é inegável. Acho que a manifestação pública que eu fiz e que o senador Tasso fez vai ter algum efeito na reflexão de Aécio Neves, mas isso não retira o caráter unilateral da decisão”, afirmou o senador.

Cunha Lima rechaçou a tese de que a parceria entre PSDB e PMDB para barrar as medidas cautelares contra Aécio vá se converter em votos favoráveis ao presidente Michel Temer (PMDB) na Câmara dos Deputados, que analisa a segunda denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República contra o peemedebista.

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“A imprensa faz uma leitura, e os fatos vão desmentir, de que houve um acordo entre PSDB e PMDB. Semana que vem vai ter painel na Câmara e vocês vão observar que não haverá mudança substancial na posição do PSDB”, disse em relação à denúncia contra Temer. “Não há nenhuma correlação entre o que houve ontem aqui no Senado e o que acontecerá na Câmara”, concluiu.

Vitória no Senado

Na terça-feira 17, o tucano Aécio Neves conseguiu revogar a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o afastamento do senador de suas atividades parlamentares. Ontem, por 44 votos a 26, os aliados do tucano conseguiram virar o jogo e derrubaram as medidas determinadas pelo colegiado.

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Os desdobramentos das delações premiadas dos executivos da J&F levaram ao afastamento de Aécio em 26 de setembro. O senador foi gravado por Joesley Batista, sócio da J&F, pedindo propina de 2 milhões de reais para arcar com as despesas de sua defesa na Operação Lava Jato.

Com o revés de Aécio no Plenário do Senado, outra medida determinada pela Primeira Turma, como o recolhimento noturno do parlamentar, também foi anulada.

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(Com Estadão Conteúdo)

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