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Cunha liga homem forte de Temer a esquema na Caixa

Deputado cassado afirma que Moreira Franco tem ligação com suspeitas sobre financiamento do Porto Maravilha

Por Da redação
18 set 2016, 15h43

O deputado cassado Eduardo Cunha dá mostras de que seu discurso de ameaças ao governo Michel Temer não ficou restrito ao fim da sessão que derrubou seu mandato, na última segunda-feira. Em entrevista publicada neste domingo pelo jornal O Estado de S. Paulo, o peemedebista lança sua artilharia contra um dos mais próximos aliados do presidente, o secretário do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco. Cunha acusa o homem forte de Temer de estar por trás de irregularidades na operação para financiar obras do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro.

o classificar Moreira como “o cérebro” da gestão Temer, Cunha disse que o novo plano de concessões “nasce sob suspeição” e deu sinais de que pode atingir o presidente. “Na hora em que as investigações avançarem, vai ficar muito difícil a permanência do Moreira no governo”, afirmou ao jornal. Ex-presidente da Câmara, Cunha é suspeito de ter cobrado da empreiteira Carioca Engenharia 52 milhões de reais de propina em troca da liberação de verbas do Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS) para o Porto Maravilha, projeto de revitalização da região portuária. Ele chama a denúncia de “surreal” e aponta o dedo para o secretário.

“O Moreira Franco era vice-presidente (de Fundos e Loterias) da Caixa, antes do Fábio Cleto, que fez a delação falando de mim. Quem criou o FI-FGTS na Caixa foi o Moreira Franco. Toda a operação no Porto Maravilha foi montada por ele. No programa de privatização, dos 30 bilhões de reais anunciados, 12 bilhões de reais vêm de onde? Do Fundo de Investimento da Caixa. Ele sabe de onde tirar dinheiro. Esse programa de privatização começa com risco de escândalo. Nasce sob suspeição”.

Leia também: Planalto abandona Cunha às vésperas da votação de cassação

Cunha também criticou Temer, por “aderir ao programa de quem perdeu a eleição”. E prometeu revelar bastidores do processo de impeachment de Dilma Rousseff em livro que lançará no fim do ano. “Vai ser um presente de Natal.”

Moreira Franco não comentou as acusações do deputado cassado Eduardo Cunha, sob a alegação de que “não merecem resposta”.

(Com Estadão Conteúdo)

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