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Corregedoria não vê irregularidades em palestras de Dallagnol

Chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba disse que doou 219.000 reais que recebeu por doze palestras realizadas no ano passado

Por Da Redação
24 ago 2017, 18h40

As Corregedorias do Ministério Público Federal (MPF) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) informaram nesta quinta-feira que não foram encontradas ilegalidades nas palestras realizadas pelo chefe da força-tarefa da Operação Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol. As “reclamações disciplinares” feitas pelos deputados petistas Wadih Damous (RJ) e Paulo Pimenta (RS) foram arquivadas.

Os órgãos alegaram que, “por qualquer ângulo que se analise a questão, não há que se falar em desvio funcional” de Dallagnol nas palestras realizadas. “É perfeitamente lícito o recebimento de contraprestação pecuniária, inexistindo qualquer ofensa praticada pelo requerido [o procurador] aos deveres funcionais ou vedações”, diz o comunicado emitido pelas corregedorias.

Dallagnol disse que recebeu 219.000 reais, no ano passado, em doze palestras feitas para falar sobre corrupção e a história da Lava Jato. Ele alega que doou toda o montante para o hospital Erasto Gaertnerna Paraná, que cuida de crianças com câncer. O procurador já havia defendido que atividades docentes — ou palestras —  são autorizadas pela Constituição e por resoluções do Conselho Nacional do Ministério Público e pelo Conselho Nacional de Justiça.

Após a decisão das corregedorias, Dallagnol reafirmou que a maioria das palestras foi realizada de forma gratuita. “Praticamente a totalidade dos valores de palestras remuneradas sobre ética e corrupção em grandes eventos foi destinada para entidades filantrópicas ou reservada para a promoção da cidadania, da ética e da luta contra a corrupção.”

O procurador declarou que o intuito das palestras é “promover valores de respeito à lei e ao bem comum”, além de “exercer a cidadania em busca de reformas anticorrupção”. Dallagnol afirmou ainda que a decisão de doar a quantia foi tomada “para que não haja dúvidas de que a motivação não é econômica, e sim de contribuir, como qualquer cidadão de bem, para um país com menos corrupção e menos impunidade”.

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