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Congresso deve instalar CPI mista sobre Cachoeira

Presidentes da Câmara e do Senado se reúnem nesta terça-feira para discutir a abertura de uma comissão para investigar troca de favores entre políticos e Carlos Cachoeira, acusado de chefiar a máfia de jogos ilegais em Goiás

Por Luciana Marques
10 abr 2012, 16h19

Parlamentares do governo e da oposição defenderam nesta terça-feira a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) – composta por deputados e senadores – para investigar a relação entre políticos e Carlos Cachoeira, chefe da máfia dos caça-níqueis em Goiás. O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), deverá se reunir nesta tarde com o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), para discutir o assunto.

“Poderíamos trabalhar com a ideia, que acho mais adequada, de termos uma CPI mista feita entre Câmara e Senado”, disse Maia. A Câmara já colheu mais assinaturas do que o necessário para a instalação da CPI, que são 171. No Senado, o líder PT, Walter Pinheiro (BA), começará a pedir o apoio dos colegas nesta terça-feira. Ele precisa convencer pelo menos 27 senadores. Pinheiro disse, no entanto, que prefere a instalação de uma CPI mista.

Em nota, o PPS também defendeu a criação da CPMI. “Na avaliação do partido, a instalação de uma CPI mista, composta por deputados e senadores, terá mais condições de apurar o funcionamento de toda a rede criminosa comandada pelo empresário e contraventor, preso durante a operação Monte Carlo da Polícia Federal”, diz o texto assinado pelo presidente da legenda, Roberto Freire (SP).

Tucanos – Depois de se reunir com os senadores do partido, o presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), afirmou que a legenda aprovou por unanimidade a criação de uma CPI no Senado. Guerra também defendeu a fusão das comissões das duas Casas para analisar o caso. “Queremos ser ativos na investigação”, disse.

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O presidente do PSDB reafirmou sua confiança no governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). A chefe de gabinete do governador, Eliane Gonçalves Pinheiro, pediu demissão na semana passada depois que sua relação com Cachoeira veio à tona.

Guerra disse ainda que o partido deverá ouvir nos próximos dias o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO), também acusado de trocar favores com Cachoeira. “Depois de confirmadas as informações, o partido tomará as providências necessárias”, disse. A respeito da demora da legenda em tomar uma posição sobre o caso, em contraste à conduta do DEM em relação a Demóstenes, afirmou: “Não estamos disputando campeonato de pressa e agilidade, temos uma conduta sóbria”.

Fusão – Guerra também disse que o PSDB está de “portas abertas” para o DEM, caso o partido pretenda se fundir aos tucanos. “É evidente que o PSDB tem toda identidade com o Democratas”, afirmou. “Tê-los entre nós seria uma grande vantagem para todos”. A fusão com os tucanos passou a ser cogitada pelo DEM depois que o partido perdeu boa parte da bancada no Congresso Nacional para o PSD, legenda criada pelo prefeito Gilberto Kassab (SP).

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