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Com viagem de Temer à China, Rodrigo Maia assumirá Presidência

Eleito presidente da Câmara em julho, deputado é o primeiro na linha sucessória presidencial após o impeachment de Dilma Rousseff

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 1 set 2016, 12h05 - Publicado em 31 ago 2016, 15h12

Poucas horas depois da confirmação do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e com a viagem do presidente Michel Temer à China, logo após sua posse definitiva no plenário do Senado, marcada para as 16h desta quarta-feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), assumirá a presidência da República provisoriamente. Waldir Maranhão (PP-MA), o polêmico vice-presidente da Câmara, reassume a presidência da Casa até a volta de Temer e Maia a seus postos.

A Constituição prevê que o presidente da Câmara é o segundo na linha sucessória presidencial, logo abaixo do vice-presidente. Com o impeachment de Dilma Rousseff, o país não tem mais um vice-presidente e, portanto, o presidente da Câmara se torna o primeiro na linha sucessória.

Pouco antes de assumir o cargo de Temer provisoriamente, Rodrigo Maia afirma, citando a postura comedida do vice do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que terá “uma postura mais Marco Maciel do que qualquer outra coisa” e “não cabe a nenhum vice-presidente tomar nenhuma decisão”.

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Na primeira viagem como presidente efetivo do Brasil, Temer participará da cúpula do G20, marcada para os dias 4 e 5 de setembro na cidade de Hangzhou. O presidente será acompanhado por uma comitiva que tem os ministros da Fazenda, Henrique Meirelles, de Relações Exteriores, José Serra, Agricultura, Blairo Maggi, e Transportes, Maurício Quintella, além do presidente do Senado, Renan Calheiros, e os deputados Beto Mansur (PRB-SP), Fábio Ramalho (PMDB-MG) e Pauderney Avelino (AM), líder do DEM na Câmara.

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De azarão a presidente da República – Filho do ex-prefeito do Rio de Janeiro César Maia, Rodrigo Maia foi eleito em julho para ocupar a presidência da Câmara nos próximos sete meses. Ele completará o tempo de mandato do ex-presidente da Casa Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que renunciou ao posto também em julho e terá a cassação do mandato parlamentar votada em breve no plenário da Câmara.

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Ao assumir a presidência do Brasil provisoriamente, Maia terá ido de azarão na disputa na Câmara ao cargo mais alto da República em pouco mais de um mês.

Ele construiu sua eleição à presidência da Casa reunindo apoios entre partidos de esquerda, como PT e PCdoB, para vencer o candidato do centrão e então favorito, Rogério Rosso (PSD-DF), no segundo turno da disputa. Maia teve 285 votos, contra 170 de Rosso.

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A volta de Maranhão – Com Rodrigo Maia na presidência da República, o folclórico Waldir Maranhão (PP-MA) volta à presidência da Câmara, cadeira onde protagonizou lambanças em série e colecionou recuos.

Após o afastamento de Cunha do comando da Casa e do mandato parlamentar, Maranhão assumiu o posto e, em uma canetada, demonstrou grande capacidade de provocar estragos: anulou a sessão do impeachment de Dilma na Câmara – e logo recuou, depois de Renan Calheiros classificar o ato como “brincadeira com a democracia” e dar seguimento aos trabalhos no Senado.

Waldir Maranhão chegou a admitir a aliados que não conseguiria dirigir a Câmara sozinho e terceirizava, por exemplo, o comando das sessões em plenário. O primeiro-secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), e o segundo-vice-presidente da Casa, Fernando Giacobo (PR-PR), cumpriam a função.

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