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Caso das esmeraldas falsas provoca bate-boca em debate

Candidatos que disputam prefeitura de Cuiabá trocaram acusações no debate promovido pela rádio CBN

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 set 2016, 19h40 - Publicado em 13 set 2016, 19h38

Os candidatos Emanuel Pinheiro (PMDB) e Julier Sebastião (PDT), que disputam a prefeitura de Cuiabá, bateram boca nesta terça-feira durante debate promovido pela rádio CBN. O motivo foi o notório caso das esmeraldas falsas, episódio em que Pinheiro é acusado de ter tentado quitar uma dívida com o empresário Salim Rahal com lotes de pedras preciosas falsificadas. O imbróglio envolvendo as gemas preciosas se arrasta na justiça há anos e levou o peemedebista a processar Rahal por danos morais. “É “falsa a afirmação de que eu teria tentado pagar a dívida com pedras preciosas falsas”, disse Pinheiro em nota.

Em 1991 Emanuel Pinheiro pegou emprestado 71.900 reais de Salim Rahal, mas não pagou a dívida conforme combinado. Hoje o passivo ultrapassa a casa de 1 milhão de reais, de acordo com ação de execução fiscal aberta na justiça. A justiça deu ganho de causa ao empresário e determinou a penhora de parte do salário do deputado estadual para quitar o débito.

Hoje, no debate, Julier pediu explicações sobre o episódio das esmeraldas, alegando que, mesmo sendo o caso de uma dívida privada, os eleitores teriam direito de saber das “condutas dos candidatos”. Emanuel Pinheiro, por sua vez, atacou o adversário, remetendo-se ao fato de o pedetista ter sido alvo de busca e apreensão na Operação Ararath, que desmontou um esquema de pagamentos irregulares do governo do Mato Grosso por meio de factorings para lavagem de dinheiro, distribuição de propina e financiamento de campanhas políticas. “A Polícia Federal nunca entrou em minha casa ou escritório”, disse. Tempos mais tarde, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília, acabou por anular o processo envolvendo Julier.

“Eu nunca fui acusado de vender voto como você vendeu sentença”, atacou Emanuel Pinheiro. Ele fazia referência a um episódio de fevereiro do ano passado, quando o Ministério Público apontou ex-juiz federal Julier Sebastião da Silva como beneficiário de uma “mesada” de empresas vinculadas ao VLT de Cuiabá, obra planejada para a Copa do Mundo de 2014, mas paralisada até hoje. O candidato do PDT negou irregularidades na época.

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