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Assembleia Legislativa de Minas rejeita título de cidadão a Doria

Requerimento de Gustavo Corrêa (DEM) foi derrotado por 4 votos a 2 na Comissão de Administração Pública; 'Aqui não', diz parlamentar que votou contra

Por Da Redação
24 ago 2017, 16h55

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais recusou a concessão do título de cidadão honorário do estado ao prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB). O requerimento, apresentado pelo deputado estadual Gustavo Corrêa (DEM), foi rejeitado por quatro votos a dois na Comissão de Administração Pública da Casa.

A homenagem foi negada em votação simbólica, ocorrida na quarta-feira. Não foram apresentadas argumentações favoráveis nem contrárias ao requerimento. Os deputados João Magalhães (PMDB), Agostinho Patrus Filho (PV), Arnaldo Silva (PR) e Cristiano Silveira (PT) rejeitaram a concessão do título. Dirceu Ribeiro (PHS) e Sargento Rodrigues (PDT) foram favoráveis.

Segundo a assessoria da Assembleia Legislativa, o deputado João Magalhães disse não saber o que Doria tinha feito em favor de Minas Gerais para receber a honraria. Pelo Twitter, o deputado Cristiano Silveira comemorou o resultado. “Aqui não”, postou.

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O deputado Gustavo Corrêa classificou a recusa de “lamentável” e “deplorável”. “Quantos títulos que os deputados petistas apresentaram a pessoas que nem sequer conhecem Minas Gerais. Mais uma vez esta Casa mostrou que está a serviço do [Fernando] Pimentel [governador petista de MG]”, disse a VEJA.

Segundo o deputado, Doria merecia receber o título por ter presidido a Embratur, o Instituto Brasileiro do Turismo, entre 1986 e 1988. “Durante um bom tempo, ele levou para o exterior o nome de vários estados brasileiros”, disse. Ele citou também que o tucano presidiu o grupo empresarial Lide, organizando inúmeros eventos em Minas. Por fim, Corrêa declarou que o prefeito deu exemplos em São Paulo de como deve ser uma gestão moderna nos dias de hoje.

Corrêa recorreu da decisão e aguarda um parecer do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adalclever Lopes (PMDB). Se deferir o pedido de Corrêa, o peemedebista enviará o requerimento para ser reanalisado na mesma comissão ou em uma outra. A concessão de títulos de cidadão honorário não precisa ser aprovada em plenário, basta que receba o aval da comissão.

Aspecto eleitoreiro

Doria intensificou a agenda de viagens pelo país para ampliar seu cacife político. Ele trava uma disputa silenciosa com Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, para ser o candidato do PSDB nas eleições presidenciais de 2018.

Corrêa disse que em nenhum momento seu requerimento teve conotação política. “Até porque a minha origem política é toda com o [senador] Aécio Neves. Sou leal ao Aécio, independentemente de qualquer coisa”, declarou. “A rejeição, sim, teve um cunho político, porque eles alegaram que não abririam espaço para o Doria fazer campanha em Minas Gerais.”

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A Câmara dos Vereadores de Teresina também negou ao prefeito um título de cidadão. Os políticos piauienses alegaram que o tucano não tinha serviços relevantes prestados à cidade. Em contrapartida, Doria, só neste mês, viajou para receber títulos em Salvador, Natal e Vila Velha (ES).

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