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Alvos da Operação Dragão lavaram R$ 50 mi, diz MP

Alvos da 36ª fase da Lava Jato, os operadores Adir Assad e Rodrico Tacla Duran são alvos de mandado de prisão preventiva. Assad já está na cadeia

Por Da redação
Atualizado em 30 abr 2021, 14h08 - Publicado em 10 nov 2016, 10h59

Alvos da 36ª fase da Lava Jato, batizada Operação Dragão, os operadores Adir Assad e Rodrigo Tacla Duran são acusados pela força-tarefa de lavar 50 milhões de reais no esquema do petrolão. Ambos são alvo dos mandados de prisão preventiva expedidos pelo juiz federal Sergio Moro – Assad, contudo, já está na cadeia. Isso porque foi preso durante a Operação Saqueador.

“A partir das investigações foram encontradas diversas evidências de que os operadores utilizaram-se de mecanismos sofisticados de lavagem de dinheiro, entre os quais o uso de contas bancárias em nome de offshores no exterior, a interposição de empresas de fachada e a celebração de contratos falsos”, argumenta a Procuradoria da República no Paraná.

O Ministério Público Federal aponta que as empreiteiras UTC Engenharia e a Mendes Júnior usaram empresas do operador Rodrigo Tacla Duran para realizar os pagamentos de propina. Elas repassaram, respectivamente, 9,1 milhões de reais e 25, 5 milhões de reais a Duran entre 2011 e 2013. No mesmo período, outras empresas contratadas pela administração pública também realizaram depósitos de mais de 18 milhões de reais com o mesmo destino.

“As investigações também comprovaram que Adir Assad, por meio de transferências de contas mantidas por suas empresas em território nacional, repassou 24.310.320,37 reais para Rodrigo Tacla Duran. No mesmo sentido, empresas ligadas a outro operador (…) ligado a Duran, receberam de Adir Assad a quantia de 2.905.760,10 reais”, diz o MPF.

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O nome da operação é uma referência aos registros na contabilidade de um dos investigados, que chamava de “operação dragão” os negócios fechados com parte do grupo criminoso para disponibilizar recursos ilegais no Brasil a partir de pagamentos realizados no exterior.

ERRATA: Na versão original da matéria, o nome do acusado Ivan Humberto Carratu foi trocado erroneamente pelo nome do filho dele, Ivan Orefice Carratu, que não tem participação no caso.

 

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