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Alckmin rejeita carro blindado após filho sofrer tentativa de assalto

Governador de São Paulo descarta reforço na segurança pessoal e uso de veículo mais seguros; tentativa de assalto ao filho de Alckmin aconteceu no domingo

Por Da Redação
5 fev 2014, 10h18

A Casa Militar do Palácio dos Bandeirantes pediu mais rigor com o protocolo de segurança da família do governador Geraldo Alckmin (PSDB). O pedido aconteceu depois que Thomaz Alckmin, de 30 anos, foi abordado por criminosos na noite do último domingo. Uso de carros blindados foi a principal solicitação dos agentes de segurança ao governador e a família, conforme informou o jornal o Estado de S. Paulo nesta quarta-feira.

A intensificação no esquema de segurança e o uso de carros blindados pelo governador e pela família não foram aceitos por Alckmin, segundo testemunhas. Após assumir o cargo no início de 2011, Alckmin substituiu os veículos blindados por modelos normais como forma de demonstrar “austeridade” – decisão que, na época, desagradou o núcleo militar do Palácio.

No último domingo, Thomaz Alckmin, filho do governador, estava com a filha de 9 anos dentro do carro no momento em que foi abordado por quatro criminosos no bairro do Morumbi, Zona Sul da cidade. Dois agentes responsáveis pela escolta do carro de Thomaz conseguiram impedir que ele e a filha se ferissem.

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‘Nenhuma hipótese está descartada’, diz Alckmin sobre ataque ao filho

Os protocolos de segurança seguidos pela família do governador enfrentam a “rebeldia” de Thomaz, que falha no cumprimento das determinações. Em 2004, ele driblou a segurança e saiu de moto pela cidade, mas a escapada resultou no roubo do veículo na Marginal Pinheiros. Dois anos antes, dois PMs que faziam a segurança do filho do governador foram baleados em um assalto na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo.

O Palácio dos Bandeirantes continua tratando o ataque de domingo com sigilo. Somente Alckmin e Fernando Grella, secretário de Segurança Pública, tratam do andamento das investigações. Quanto a isso, a única afirmação feita pelo governo foi que “nenhuma hipótese foi descartada”, incluindo o envolvimento de facções criminosas ou mesmo uma abordagem aleatória.

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O governador afirmou estar preocupado, mas diz não se sente intimidado. “Nós confiamos no trabalho da polícia. Esta é uma guerra que devemos vencer todo dia e o governo não se intimida por ação criminosa”.

Por questão de segurança, a assessoria de imprensa do governo decidiu não comentar sobre o caso dos carros blindados.

Outros governadores – “Eu também achava que era desnecessário ter carro blindado, mas depois da tentativa de assalto contra minha filha, reconsiderei minha opinião”, relatou o vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD). O caso ocorreu em 2013, quando o carro onde estava a filha e o neto de Afif foi alvo de tiros durante uma tentativa de assalto. Após o susto, Afif comprou um veículo blindado.

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O ex-governador Alberto Goldman (PSDB) disse que não se sentia confortável em veículos blindados, pois não podia abaixar o vidro. Mesmo assim, não deixava de seguir a recomendação da Casa Militar. “Acho que todos os governadores devem usar carros blindados. O nível de enfrentamento contra o crime é muito pesado”. A Casa Militar tem responsabilidade pela segurança de governadores por até quatro anos após o término do mandato. Assim que deixam o cargo, os governadores têm direito a um agente de segurança e um carro sem blindagem com motorista.

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