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Alckmin descarta racionamento de água até o fim de 2015

Mesmo com mananciais registrando recordes negativos e multa para quem gastar mais água, racionamento foi descartado pelo governador paulista

Por Da Redação
5 Maio 2014, 09h58

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou no domingo que não espera racionamento de água neste ano nem em 2015. “Nós esperamos que não tenha nem este ano nem o ano que vem”, afirmou o tucano, depois de ser questionado se haverá o rodízio de água na Região Metropolitana de São Paulo.

A afirmação foi feita pelo governador mesmo com os níveis dos reservatórios que abastecem a Grande São Paulo registrarem cotidianamente os piores índices da história. O Sistema Cantareira, por exemplo, responsável pelo fornecimento de água para 88 milhões de pessoas na região metropolitana, registra nesta segunda-feira apenas 10% de sua capacidade. No início de maio do ano passado, o volume de água armazenada era muito maior, de 62,4%.

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A partir do dia 15 será bombeada da água o chamado ‘volume morto’ (abaixo das comportas) da principal represa do Cantareira, o Jaguari-Jacareí. A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) também intensificou a captação em outras fontes, como o Sistema Alto-Tietê, e deu andamento a projetos em regiões mais distantes, como o Sistema São Lourenço, no interior.

O governo do Estado de São Paulo informou na quinta-feira que a Agência Reguladora de Saneamento e Energia (Arsesp) aprovou a proposta da multa de 30% para quem elevar o consumo de água na Grande São Paulo. Segundo a Secretaria Estadual de Saneamento e Recursos Hídricos, a medida agora está sendo avaliada pela Procuradoria-Geral do Estado antes de entrar em vigor. A intenção do governo é começar a multar os clientes da Sabesp em junho a partir do consumo medido em maio. De acordo com a secretaria, o cálculo será feito a partir da média do consumo mensal realizado em 2013.

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Antes da multa, outras opções foram colocadas em prática. Neste ano, a Sabesp intensificou a captação de água em outras fontes já disponíveis, como o Sistema Alto Tietê, e deu andamento a projetos para captar água em regiões mais distantes, como o Sistema São Lourenço, no interior do Estado. Além disso, a companhia anunciou no início deste ano a oferta de um desconto de 30% para clientes que reduzissem em 20% o consumo de água.

(Com Estadão Conteúdo)

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