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‘Aécio faz o possível para deixar tudo como está’, diz Tasso

Destituído pelo mineiro da presidência interina do PSDB, senador cearense voltou a falar em "diferentes tipos de tucanos" e de "separar o joio do trigo"

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 10 nov 2017, 17h35 - Publicado em 10 nov 2017, 15h10

Um dia após ser destituído da presidência interina do PSDB por Aécio Neves (MG), o senador Tasso Jereissati (CE) reforçou, nesta sexta-feira, a campanha por mudanças profundas no partido. “Ele (Aécio) não nos quer conduzindo esse processo e está fazendo o possível no intuito de colocar candidatos que defendem a linha dele de deixar como tudo como está”, declarou o cearense, durante a convenção estadual da sigla em Fortaleza.

Tasso voltou a falar em “diferentes tipos de tucanos” e do momento de desafio para “separar o joio do trigo”. Ontem, depois da decisão de Aécio, ele disse ter diferenças “profundas” e “irreconciliáveis” com o mineiro sobre ética, política, visão de governo e fisiologismo. “Existe o PSDB nosso, que teve uma grande revolução aqui no Ceará, o PSDB de Mário Covas e Fernando Henrique, que acabaram com a inflação e mudaram o Brasil, e existe o PSDB do momento, que ao longo dos anos perdeu o rumo”, disse Tasso Jereissati nesta sexta-feira.

Defensor do desembarque imediato do PSDB do governo Temer e da entrega dos cargos de ministros, o senador oficializou a candidatura à presidência do PSDB na quarta-feira. Ele terá o governador de Goiás, Marconi Perillo, como adversário na disputa, marcada para o dia 9 de dezembro, na convenção nacional do partido. Perillo é apoiado por Aécio Neves. Com a destituição de Tasso, o ex-governador de São Paulo Alberto Goldman, vice-presidente mais velho do PSDB, foi indicado por Aécio como presidente interino.

Questionado sobre a possibilidade de ter o atual governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, como concorrente, Tasso apenas afirmou que apoiaria a candidatura do colega paulista. Alckmin declarou ontem que não foi consultado sobre a destituição do presidente interino e que, se tivesse sido ouvido, teria sido contrário à decisão.

Na convenção no Ceará, Tasso Jereissati ainda negou a possibilidade de se candidatar ao governo do estado, que já comandou três vezes. Uma eventual candidatura à Presidência da República, como sondam tucanos aecistas, não foi comentada. A convenção foi encerrada com a eleição do ex-deputado estadual Francenir Guedes como presidente estadual do partido no Ceará.

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