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Aécio e Pimentel duelam nas eleições de BH

O candidato tucano largou na frente neste embate entre PT e PSDB em território-chave no plano nacional

Por Luisa Bustamante
10 out 2016, 11h46

Nos bastidores do segundo turno em Belo Horizonte, está em jogo uma disputa entre dois caciques nacionais: o senador Aécio Neves, presidente do PSDB que quer voltar a fincar bandeira tucana no reduto mineiro, e o governador do estado, o petista Fernando Pimentel, que atolado em denúncias faz silenciosas costuras com o objetivo de não perder terreno para o rival. Aécio briga para emplacar o ex-goleiro João Leite, que largou na frente no segundo turno; Pimentel faz tudo pelo ex-presidente do Atlético Mineiro Alexandre Kalil, do PHS. O PT mesmo não está no páreo.

Aécio Neves tem dedicado tempo à campanha de João Leite. Só na última semana, teve dois encontros com o candidato. Os dois mantêm contato praticamente diário, por meio de mensagens no celular e ligações telefônicas. Com a ajuda de Aécio, Leite já conquistou o cobiçado apoio de Rodrigo Pacheco, do PMDB, que amealhou 10% dos votos no primeiro turno. Pacheco chegou a ser sondado pelo grupo de Pimentel, sem sucesso. A aliança ficou definida em uma reunião, na última segunda-feira, em que estavam presentes Aécio, o senador Antônio Anastasia e o vice-governador de Minas (sim, o vice de Pimentel), o peemedebista Antônio Andrade.

A aliança provocou um racha no PMDB. A bancada do partido na Assembleia Legislativa assinou uma carta de repúdio à aliança, e a agremiação liberou seus filiados para decidirem livremente quem apoiariam. Até pouco tempo atrás aliados próximos, o governador e o vice agora protagonizam uma disputa acirrada.

Com pouca credibilidade por ter seu nome envolvido em denúncias de corrupção na Operação Acrônimo, da Polícia Federal, Pimentel preferiu enviar emissários para tentar convencer candidatos da base do governo a trabalharem por Kalil no segundo turno — entre eles, Pacheco. Outra liderança procurada, o Sargento Rodrigues, do PDT, já declarou apoio solitário a João Leite; o PDT ficará com Kalil. Para Aécio Neves, tudo isso não tem nada de local. Reconquistar sua base em Minas pode lhe dar alguma chance de brigar pela candidatura presidencial em ninho tucano, hoje dominado pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

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