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Aécio culpa governo por ‘campanha de mais baixo nível’

Em Goiânia, candidato tucano ressaltou que das últimas 22 inserções do PT no rádio e na televisão, dezenove foram dedicadas para atacá-lo

Por Marcela Mattos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 out 2014, 21h53

Na reta final de uma eleição marcada por calúnias e difamações, o candidato à presidência pelo PSDB, Aécio Neves, resumiu nesta terça-feira os três meses da corrida eleitoral: “Essa campanha vai passar para a história como a de mais baixo nível pela ação do governo”, afirmou em entrevista coletiva em Goiânia, minutos antes de participar de um megaevento ao lado do candidato ao governo Marconi Perillo (PSDB).

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O candidato ao Palácio do Planalto ressaltou que das últimas 22 inserções do PT no rádio e na televisão, dezenove foram dedicadas para atacá-lo. Embora a equipe do tucano tenha definido como estratégia final evitar entrar no fogo cruzado e priorizar pela apresentação de propostas, Aécio disse que não deixará “nenhum ataque sem resposta”. “Temos de dizer não às infâmias, às calúnias e às mentiras que, por desespero, nossos adversários lançam sobre nós. A cada mentira, vamos responder com dez verdades para eles que não merecem mais a confiança dos brasileiros”, disse.

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Enquanto isso, no Recife, a presidente-candidata Dilma Rousseff, acompanhada pelo ex-presidente Lula, voltou a disparar contra Aécio. Nas palavras da petista, os tucanos vestiram “pele de cordeiro” e só trabalham para “favorecer a eles mesmos”. Lula foi além: comparou os tucanos aos nazistas.

Goiânia – Após agenda em Campo Grande (MS) na tarde desta terça, Aécio fez em Goiânia uma última parada antes de seguir para o Sudeste,onde esteve na maior parte da campanha – e onde planeja encerrá-la. Apesar do eleitorado pequeno de Goiás, cujos 4,3 milhões de eleitores representam apenas 3% dos votantes do país, Aécio tenta aproveitar a candidatura de Perillo, líder nas pesquisas contra o ex-governador Iris Rezende (PDMB), e mostrar a força do partido em locais com candidatura própria no segundo turno.

A cinco dias das eleições, a estratégia, de acordo com a campanha tucana, é conquistar votos nas regiões Sul e Sudeste, onde os eleitores são avaliados como “voláteis”- a coordenação considera que nessas regiões há maior chance de conquistar o apoio do que no Nordeste, onde Dilma conseguiu ampla maioria dos votos.

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Na Praça Cívica de Goiânia, local que abriga a sede do governo estadual e é tradicionalmente palco de eventos políticos, a campanha do tucano realizou um megaevento, com direito a fogos de artifícios, cascata de fogos, um grupo de batucada e drones equipados com câmeras que faziam gravações aéreas. De acordo com estimativa da Polícia Militar, o ato reuniu cerca de 20.000 pessoas.

Com a voz rouca, Aécio conclamou os militantes para encerrar o ciclo “da corrupção, do desgoverno, da irresponsabilidade, da infâmia e da mentira”. “Vim aqui com a coragem e a determinação para encerrar esse ciclo perverso de governo do PT que os brasileiros não merecem mais viver”, afirmou. “É por isso que peço a cada um que aqui está que nesses cinco dias que nos distanciam e nos separaram da grande libertação que sejam a minha voz rouca e a minha coragem para que nós possamos libertar o Brasil”, disse.

Ao lado de Aécio, o governador e candidato à reeleição Marconi Perillo lembrou Tancredo Neves e pediu votos para o tucano: “O Brasil vive hoje um momento esplendoroso. Há muitos anos uma disputa eleitoral não carrega tantas possibilidades de transformação e de mudanças. Eu estou seguro de que juntos estamos chegando aqui e haveremos de administrar o Goiás e o Brasil”, disse.

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