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Aécio, Campos e Marina firmam pacto contra o PT

Prováveis candidatos na disputa presidencial de 2014 se unem para atrasar votação no Senado de proposta que dificulta criação de novos partidos

Por Da Redação
20 jun 2013, 11h19

Prováveis candidatos de oposição na disputa presidencial de 2014, os presidentes do PSDB, senador Aécio Neves (MG), do PSB, Eduardo Campos, e a ex-ministra Marina Silva uniram esforços contra um adversário comum, o PT. Eles mantém conversas sobre uma estratégia única de atuação. O diálogo se intensificou desde que a Câmara dos Deputados votou e aprovou em regime de urgência, em abril, o projeto de lei que cria obstáculos ao acesso de novos partidos ao Fundo Partidário e ao tempo de propaganda política na TV – considerados essenciais para um bom desempenho eleitoral.

A ideia comum ao trio é atrasar a votação no Senado até outubro, quando o projeto de lei, mesmo aprovado, não valeria para 2014. De acordo com informações de auxiliares dos três, eles conversam por telefone pelo menos uma vez por semana e pregam a união entre si.

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“Pensaram que iam nos dividir. Mas nós nos unimos”, disse Aécio, que se encontrará na segunda-feira com Eduardo Campos, no Recife. A reunião entre os dois está sendo comemorada como um marco nas relações entre os prováveis candidatos, pois ocorrerá no Palácio das Princesas, sede do governo de Pernambuco. O ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT), condenado no mensalão, tenta um encontro com o governador de Pernambuco há meses para tentar convencê-lo a não ser candidato em 2014. Ainda não conseguiu.

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Supremo – Por intervenção da Justiça, Aécio, Campos e Marina já conseguiram ganhar quase um mês e meio de prazo. Ação do líder do PSB, senador Rodrigo Rollemberg (DF), levou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes a suspender liminarmente no dia 24 de abril a votação da proposta pelos senadores. Na semana passada, o STF começou a votar o mérito da ação, suspendendo a sessão quando o placar estava em 5 a 4 pela autorização para que o Senado possa votar o projeto. Mas os ministros sinalizaram que o texto, apoiado pelo Palácio do Planalto para beneficiar a presidente Dilma Rousseff, é inconstitucional.

(Com Estadão Conteúdo)

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