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Adriana Ancelmo deixa prisão domiciliar e é levada à cadeia

Mulher de Sérgio Cabral será levada à cadeia José Frederico Marques, em Benfica, onde o ex-governador e outros investigados na Lava Jato estão presos

Por Da Redação Atualizado em 23 nov 2017, 19h20 - Publicado em 23 nov 2017, 19h17

Após decisão do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), a advogada Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB), foi levada pela Polícia Federal do apartamento no Leblon onde cumpria prisão domiciliar à Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, Zona Norte carioca. O presídio é o mesmo onde estão detidos Cabral e outros investigados no braço fluminense da Operação Lava Jato, além do casal de ex-governadores Anthony Garotinho e Rosinha Garotinho, presos ontem por suspeitas de caixa dois eleitoral. Antes de chegar à cadeia de Benfica, Adriana passará por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML).

A decisão que devolveu a ex-primeira-dama fluminense à cadeia foi tomada por três votos a dois na 1ª Seção Especializada do TRF2, após pedido do Ministério Público Federal (MPF). Na manifestação, os procuradores sustentaram que a concessão do regime domiciliar “representa enorme quebra de isonomia, num universo de milhares de mães presas no sistema penitenciário sem igual benefício”.

A procuradora da República Mônica de Ré disse que a legislação que aplica o benefício para mães de menores de 12 anos “não é uma tábula rasa” e que outros fatores deveriam ser considerados para a sua concessão. “Podíamos entrar no Supremo com pedidos para que todas as rés nessa situação fossem soltas, mas não é assim. Devem ser levados em conta outros requisitos”, disse Mônica, ressaltando que os filhos do casal têm assistência de familiares, estudam em bons colégios e têm acompanhamento médico.

O TRF2 já havia determinado o retorno de Adriana a uma unidade prisional no dia 26 de abril. Como a decisão dos desembargadores não foi unânime, contudo, ela não foi cumprida na ocasião. A lei processual prevê a possibilidade de embargos infringentes em caso de divergência do colegiado julgador e, por isso, a mulher de Cabral conseguiu permanecer em prisão domiciliar. Ela foi presa pela primeira vez na Operação Calicute e condenada a 18 anos de reclusão por associação criminosa e lavagem de dinheiro.

O advogado de Adriana Ancelmo, Renato Moraes, defendeu que a ex-primeira dama não oferecia risco algum para a sociedade e informou que entrará com recurso nos tribunais de Brasília.

(com informações Estadão Conteúdo)

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