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‘A pauta do Brasil não pode ser a Lava Jato’, diz Rodrigo Maia

Presidente da Câmara falou do esforço do governo para aprovar a PEC do Teto no Congresso

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 24 out 2016, 17h12 - Publicado em 24 out 2016, 15h25

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira que “a pauta do Brasil não pode ser a Lava Jato”. A frase foi uma referência à prisão de seu antecessor no cargo, o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e ao esforço do governo para aprovar a PEC 241, que impõe um teto aos gastos públicos. 

Disse Maia: “A pauta do país precisa ser a das reformas e medidas que reequilibrem as contas públicas. Nós não podemos deixar que a agenda do Brasil fique restrita à prisão da semana”. Ele participava de um evento do Lide (grupo de lideranças empresariais) em um hotel na Zona Sul de São Paulo. A votação do texto em segundo turno deve ocorrer nesta terça-feira na Câmara dos Deputados.

Desde a prisão de Cunha, na última quarta-feira, o governo tem tido dificuldades para reunir quórum suficiente na Câmara para aprovar medidas de seu interesse. Foi assim com a mudança na lei do pré-sal, por exemplo. “Chega de disputas. Chega de conflitos. Chega de debates menores. Nós vamos fazer o debate das ideias da forma como deve ser feito. Eu não tenho dúvidas de que, se esse diálogo se aprofundar, chegaremos a 2017 muito melhor do que em 2016 e em 2018 com a economia já crescendo a 4%”, disse ele, em discurso.

Para uma plateia formada essencialmente por empresários de vários setores, o presidente da Câmara também afirmou que é preciso “enfrentar as corporações” que lutam contra a PEC. Dentre elas, citou nominalmente as centrais sindicais, como a CUT. “Os nossos adversários, aqueles que acham que o Estado pode tudo, estarão nas redes sociais e nos outdoors espalhando falsas verdades”, disse ele.

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Questionado sobre a Operação Métis, deflagrada na sexta passada, o presidente da Câmara evitou critica-la abertamente, mas lançou dúvidas sobre a legalidade da ação que prendeu quatro policiais legislativos, entre eles o diretor da corporação, sob suspeita de atrapalhar investigações da Lava Jato.

“Tem que se tomar muito cuidado quando um juiz de primeira instância dá decisão em relação a entrar no poder [legislativo]. Não sei se pode. Eu tenho muitas dúvidas se a ação estava errada. O trabalho da polícia legislativa, de garantir o sigilo da informação dos parlamentares, é constitucional”, disse ele.

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