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Tesla apresenta bateria que pretende mudar o modo como produzimos energia

Por Da Redação
4 Maio 2015, 18h35

Um novo conjunto de baterias, anunciado pela Tesla, celebrada fabricante de automóveis elétricos, pretende transformar o modo como usamos energia. De acordo com o americano Elon Musk, fundador da empresa, as baterias são sustentáveis (se baseiam em captação de radiação solar) e não geram gás carbônico. Servem principalmente para aumentar a capacidade de uma casa com painéis solares ou como reserva segura em caso de quedas de força. Musk é conhecido por investir em projetos futuristas como este, a exemplo do seu de transporte urbano e os com foguetes.

“Nosso objetivo é mudar a infraestrutura energética do mundo”, disse Musk na última sexta-feira, ao descrever a Tesla Powerwall, que seria utilizada em casas, e a Tesla Powerpack, voltada para empresas.

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A bateria Powerwall tem 122 centímetros de altura, 91 centímentos de largura, 15 centímetros de espessura e pesa 100 quilos. Além de armazenar energia solar ela também pode guardar energia elétrica durante a noite (quando é mais econômica) e ser encaixada na parede externa da casa ou na garagem, para dar energia a um carro elétrico da empresa, por exemplo. Com potência de 7 ou 10 quilowatts-hora, o suficiente para abastecer a maior parte das residências durante o horário de pico de consumo de energia no período da tarde, será conectada à internet para que a empresa monitore seu uso e tem garantia de dez anos.

Com preço de 3 500 dólares, estará à venda nos Estados Unidos ainda neste ano, mas o objetivo é que chegue a mercados internacionais em 2016. Para o próximo ano são esperados mais detalhes da versão para empresas.

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Energia para países pobres – De acordo com Musk, as novas baterias poderiam representar um grande “boom” para as regiões menos desenvolvidas (caso do Brasil), onde o fornecimento de eletricidade não é confiável, apesar da energia solar abundante. “É semelhante à forma como o celular saltou em relação aos telefones fixos”, afirmou o empreendedor. “Isso vai ser realmente grande para as comunidades mais pobres do mundo”.

Musk ressaltou que seu objetivo-chave é eliminar a dependência econômica de combustíveis fósseis. “Acho que, coletivamente, devemos fazer algo sobre isso, já que temos este fantástico reator de fusão no céu, chamado Sol”, afirmou. O empreendedor utiliza a si como exemplo. Em sua casa ele tem, é evidente, as novas baterias da Tesla. Mesmo assim, admitiu que continua a depender das empresas tradicionais de energia, pois não consegue gerar energia solar suficiente. “Mas a energia solar compõe 2/3 do meu consumo”, disse. Parece pouco? Se a mesma porcentagem fosse aplicada em escala global, isso representaria uma economia de quase 70% nos gastos energéticos.

(Da redação)

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