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Termina protesto contra o Uber no Rio de Janeiro

Como resposta, a empresa por trás do aplicativo promove corridas de graça na cidade até às 19h, em ação intitulada 'O Rio não para'

Por Da Redação
24 jul 2015, 15h34

Depois de sete horas, chegou ao fim o protesto dos taxistas cariocas contra o aplicativo Uber no início da tarde desta sexta-feira (24).

O evento começou por volta das 6h, quando taxistas de diferentes regiões da cidade, como Gávea e Barra da Tijuca, seguiram para o Aterro do Flamengo, que às 11 horas já estava completamente interditado. Segundo o Conselho Regional de Taxistas do Rio de Janeiro, o protesto contou com a participação de 4 000 profissionais e mais de 3 000 carros. Dados da prefeitura, porém, apontam que estava lá apenas metade disso. Às 13h, as faixas do Aterro foram liberadas.

Os taxistas cariocas pedem pela proibição do aplicativo Uber, que conecta motoristas particulares a passageiros. Para os taxistas, o app promove transporte clandestino e deve ser banido. Já a empresa se defende, dizendo que não proporciona o mesmo serviço do táxi e que enfrenta dificuldades por ser uma startup inovadora, que por isso ainda não conta com diretrizes únicas, como regulamentações para seus serviços.

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O Uber respondeu ao protesto com uma promoção: as corridas que acontecerem até às 19h e custarem até 50 reais saem de graça. O usuário só precisa pedir o carro digitando o código ‘ORIONÃOPARA’. A empresa já adotou essa postura na semana passada como resposta a casos de agressões que ocorreram contra motoristas do Uber em Belo Horizonte.

“Sabemos que hoje será um dia complicado para locomoção e, para não deixar os cariocas sem opção, todos poderão utilizar a Uber para qualquer lugar da cidade”, disse nota oficial divulgada pela empresa, em tom de provocação, ao anunciar a estratégia de corridas gratuitas.

No Brasil, o Uber está presente em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Brasília. Já ocorreram protestos contra o app em todas essas cidades. “A Uber defende que os usuários têm o direito de escolher o modo que desejam se movimentar pela cidade. Acreditamos que é possível trazer uma série de melhorias para a sociedade, gerando novas oportunidades de negócio para milhares de motoristas parceiros e ao mesmo tempo oferecer novas opções de mobilidade urbana”, disse a empresa em nota.

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Em entrevista ao site de VEJA, o porta-voz da startup americana, Fabio Sabba, disse que é o do interesse deles que haja uma regulamentação, mas que seja diferente da existente, já que o Uber não é táxi. Na semana passada, a Cidade do México foi a primeira da América Latina a criar regras específicas para o app.

Enquanto isso, em São Paulo, Belo Horizonte e Brasília, a Uber promove a ação Uber Ice Cream: um dia do ano em que os usuários podem chamar carros não para conseguir um transporte, mas sim para receber três picolés que a empresa dá de graça. Trata-se de uma promoção mundial que acontece em 250 cidades.

(Da redação)

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