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Steve Jobs “depõe” em ação contra a Apple

Empresa é acusada de concorrência desleal no mercado da música. Em vídeo gravado em 2011, CEO se defende posição da companhia

Por Da Redação
6 dez 2014, 15h17

Steve Jobs, fundador da Apple que morreu em 2011, “depôs” nesta semana em um processo que corre na Justiça americana. O depoimento em vídeo, gravado seis meses antes da morte do CEO da companhia americana, em outubro de 2011, foi exibido em ação em que a empresa é acusada de concorrência desleal na venda de música on-line.

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Os membros do júri de um tribunal de Oakland examinam desde o início da semana um recurso coletivo que representa os proprietários do iPod, da Apple, entre 2006 e 2009. Eles consideram ter sido prejudicados pela posição dominante da Apple, que teria barrado eventuais concorrentes de sua loja de música on-line, o iTunes.

No vídeo, Jobs diz que estava “muito assustado” com a possível atuação de hackers no serviço de venda de músicas da Apple. “Existem muitos hackers tentando invadir esse serviço para fazer coisas que nos fariam violar contratos com as companhias de música”, diz ele, com a cabeça raspada e a voz rouca, usando a tradicional camisa de gola rolê.

Nos fragmentos do vídeo publicados pelo site de notícias The Verge, Jobs assegura que a Apple estava “muito preocupada” pelas represálias das gravadoras, se as músicas compradas no iTunes e carregadas no iPod fossem depois copiadas em outro computador. “Trabalhamos muito duro para que as pessoas não pudessem piratear nossos sistemas de proteção de direitos (DRM), porque, se tivessem feito, teríamos recebido e-mails muito desagradáveis das gravadoras, nos ameaçando de suspender a nossa licença”, afirmou.

O gênio da Apple também garantiu que “muitos piratas” tentavam romper o esquema de DRM e que, por isso, a companhia precisava “revisar constantemente o programa do iTunes e do iPod para reparar todas as falhas e todos os problemas que pudesse haver”. Se as modificações impediram a chegada de competidores ao mercado, trata-se de um “dano colateral”, disse Jobs.

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Os requerentes afirmam que essas atualizações impediam que outras lojas on-line, eventualmente mais baratas, pudessem adaptar seus próprios sistemas rápido o bastante para que as músicas oferecidas pudessem ser ouvidas em um iPod. Os usuários desses dispositivos, então, se viam obrigados a comprar no iTunes.

Por se considerarem prejudicados, pedem 350 milhões de dólares de ressarcimento. A legislação americana autoriza, caso o pedido seja considerado legítimo, que o juiz triplique o valor pedido. O julgamento do caso está previsto para continuar na semana que vem.

Steve Jobs morreu de câncer no início de outubro de 2011, menos de dois meses depois de ter passado a direção geral do grupo a seu atual presidente, Tim Cook.

(Com AFP e Estadão Conteúdo)

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