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Venda de smartphone passa a de celular comum pela 1ª vez

No 1º trimestre do ano, do total de 418,6 milhões de celulares que saíram das fábricas, 51,6% eram smartphones, revela pesquisa mundial

Por Da Redação
27 abr 2013, 10h37

Os ‘feature phones’ – aqueles celulares mais simples, sem sistema operacional – estão caindo em desuso. Uma pesquisa mundial divulgada pela consultoria IDC revelou que, no primeiro trimestre deste ano, pela primeira vez, esses aparelhos foram superados pelos smartphones – os celulares inteligentes, dotados de plataforma operacional que permite baixar aplicativos. Do total de 418,6 milhões de celulares que saíram das fábricas, 51,6% eram smartphones.

O resultado da pesquisa é o reflexo da crescente competitividade do mercado de smartphones. Antes dominado pela Apple (responsável por introduzir essa categoria no segmento de celulares em 2007), o cenário, hoje, apresenta a Samsung na liderança e marcas asiáticas como LG, Huawei e ZTE avançando nesse segmento. Essas companhias mantêm um portfólio mais diversificado, voltado não só para os aparelhos mais completos e caros, como para os mais acessíveis, destinados às pessoas que querem aposentar seus feature phones. “Os usuários de celular querem um computador em seus bolsos. A era dos telefones usados primeiramente para fazer ligações e enviar mensagens de texto está rapidamente desaparecendo”, disse Kevin Restivo, analista global da IDC, em comunicado.

No Brasil, o mercado ainda é dominado pelos celulares mais simples. Eles responderam por 73% das vendas em 2012. A expectativa é de que a reviravolta deve ocorrer, por aqui, em 2014 ou talvez no fim deste ano.

A estimativa da IDC é que o país termine 2013 ainda com 56% de feature phones. “A tomada da liderança pelos smartphones pode acontecer antes por conta dos movimentos agressivos que estão ocorrendo no mercado. O preço dos feature phones está ficando cada vez mais próximo ao dos smartphones (mais básicos)”, diz Bruno Freitas, gerente de pesquisa da IDC no Brasil.

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O smartphone Galaxy Pocket, por exemplo, pode ser encontrado por cerca de R$ 350. O aparelho da Samsung tem tela de 2,8 polegadas sensível ao toque e vem com sistema Android, câmera de 2 megapixels e rádio (um recurso nativo nos celulares comuns com o qual o usuário já estava acostumado).

Disputa. A Samsung é hoje a líder no mercado de smartphones brasileiro. A participação da empresa sul-coreana no país subiu de 9,6% em 2010 para 42,4% em 2012, de acordo com a consultoria Gartner. A LG aparece em segundo lugar, com 13,3%, e a Apple, em terceiro, com 9,1%.

Um dos movimentos curiosos que o ranking da Gartner mostra é a dramática queda da Nokia no País. A marca tinha praticamente 50% do mercado cerca de três anos atrás e encerrou 2012 com 8,7% do segmento de smartphones. Ela espera recuperar o espaço perdido com sua nova linha de dispositivos com Windows Phone 8, sistema operacional desenvolvido pela Microsoft.

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Ao lançar o Nokia Lumia 920 no Brasil, em fevereiro deste ano, o presidente da empresa finlandesa no país, Almir Luiz Narcizo, disse que a marca ia se reerguer na região e ainda ameaçou: “Cuidado, Apple. Cuidado, Samsung”.

O Lumia 920 é um aparelho que tem o preço sugerido de R$ 1.999 – mesma faixa dos smartphones sofisticados das outras marcas. O desafio global da empresa, nesse caso, é fazer o consumidor que já está habituado a outra plataforma (Android ou iPhone) migrar para o mundo dos “blocos dinâmicos”, interface do Windows 8.

O mesmo dilema enfrenta a BlackBerry com seu Z10, que começa a ser vendido em maio. A disputa será árdua.

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(Com Estadão Conteúdo)

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