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Saiba como o smartphone pode dizer se alguém tem depressão

Analisando os dados do GPS e o tempo gasto com o celular, cientistas americanos conseguiram diagnosticar os níveis do distúrbio

Por Da Redação
22 jul 2015, 18h49

O modo como o smartphone é usado pode ser um retrato fiel da depressão de seus usuários. Pesquisadores da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, usaram dados do GPS do celular e o tempo gasto com jogos ou aplicativos para detectar os sintomas do distúrbio com bastante precisão. Indivíduos depressivos ficam 68 minutos por dia ligados no telefone e visitam poucos lugares.

O estudo, publicado na última semana no periódico Journal of Medical Internet Research foi realizado com o objetivo de encontrar um método objetivo de diagnosticar a depressão, mais preciso que questionários ou exames. Para os pesquisadores, dados da rotina armazenados no smartphone podem ser mais confiáveis que as informações das tradicionais avaliações.

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Diagnóstico objetivo – Para testar essa ideia, os celulares de 40 voluntários receberam um aplicativo criado pelos pesquisadores, chamado Purple Robot, que recolhe informações do uso do smartphone. Os cientistas também observaram as respostas dos participantes a um questionário usado ​​para diagnosticar a depressão, com perguntas relacionadas a tristeza, perda de prazer, desesperança, distúrbios no sono e no apetite e dificuldade de concentração.

Ao final do período, os pesquisadores recolheram os dados do aplicativo, compararam com as respostas dos questionários e mediram os níveis de depressão dos participantes. Os dados mostraram que a média de uso do smartphone pelos dos pacientes deprimidos foi pouco mais de uma hora por dia, enquanto os sem depressão gastam apenas 17 minutos.

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Os dados do GPS revelaram a perda de motivação, um sintoma conhecido do distúrbio. Os depressivos passam a maior parte do tempo em casa ou em poucos lugares. Além disso, horários irregulares para sair de casa ou ir trabalhar também costumam estar ligados a graus avançados da doença. Os dados dos iPhones previram os sintomas da depressão com uma precisão de 87%.

“O estudo nos dá um método objetivo de medir o comportamento relacionado à depressão. Os smartphones podem fornecer dados preciosos e sem o esforço de seus usuários”, diz o psiquiatra David Mohr, líder do estudo.

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(Da redação)

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