Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Quase todas as mulheres no Ashley Madison eram ‘fakes’

Segundo análise de dados vazados, a maioria dos homens estava 'pagando por uma fantasia'

Por Da Redação
27 ago 2015, 13h23

O vazamento de dados do site Ashely Madison, o maior meio de promoção de encontros extraconjugais do mundo, não para de trazer novidades. As informações roubadas do site canadense por um grupo de hackers revelou informações sobre mais de 30 milhões de usuários, incluindo a cidade de origem dos adúlteros – São Paulo é a cidade que mais trai. E. para decepção de milhares de homens que utilizavam o serviço, a maioria dos perfis femininos registrados no site era falso, segundo revelou o site americano Gizmodo nesta quarta-feira.

Leia também:

São Paulo, a cidade da traição

Hackers vazam dados de usuários de site de infidelidade ‘Ashley Madison’

Continua após a publicidade

Rede de traição: após vazamento de dados, suspeita de dois suicídios

‘Wikileaks’ da traição: hackers prometem divulgar dados de site de adultério

A editora chefe da publicação, Annalee Newitz, analisou os dados fornecidos pelo grupo de hackers Team Impact, que registraram 31 milhões de contas masculinas e apenas 5 milhões femininas no site. A jornalista, então, descobriu que quase todas as mulheres do Ashley Madison eram, na verdade, perfis falsos criados por funcionários da própria empresa baseada em Toronto – seus e-mails terminavam em “ashleymadison.com”. Cerca de 95% dos perfis aparentemente falsos eram do sexo feminino, sendo 350 com sobrenomes idênticos.

Continua após a publicidade

A análise destacou que apenas 1.492 mulheres registradas de fato abriram suas caixas de conversa, contra 20 milhões de homens – que, na prática, iam à caça de milhares de mulheres imaginárias. A reportagem recordou o processo movido por uma brasileira que trabalhou no Ashley Madison como mais um indício de fraude. Em 2012, Doriana Silva alegou ter criado milhares de perfis falsos de mulheres (em português, para atrair o público brasileiro) nas três semanas em que trabalhou no Ashley Madison, o que teria lhe causado LER (Lesão por Esforço Repetitivo). A empresa canadense negou as acusações na época.

Segundo a análise, existe a possibilidade de muitas mulheres reais terem se cadastrado sem jamais trocar mensagens e agendar encontros. “É difícil negar que a esmagadora maioria dos homens que usam Ashley Madison não estava tendo casos. Eles estavam pagando por uma fantasia”, disse Newitz.

Página do site de encontros Ashley Madison
Página do site de encontros Ashley Madison (VEJA)
Continua após a publicidade

(da redação)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.