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Prefeitura de São Paulo arquiteta armadilha contra o Uber

Agentes do governo planejam chamar motoristas pelo app, como se fossem passageiros, para então apreender os carros

Por Da Redação
2 jul 2015, 16h42

Na última quarta-feira (01), a Prefeitura de São Paulo anunciou que pretende iniciar uma ação para apreender os veículos dos motoristas do Uber. A armadilha, sugerida pelo secretário de Transportes, Jilmar Tatto, consiste em fazer com que agentes do governo chamem motoristas pelo app, passando-se por passageiros comuns, para então aprender o automóvel quando ele chegar. Guardas-civis metropolitanos e policiais militares devem participar da ação.

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A estratégia, que ainda não tem data para começar, foi anunciada apenas um dia após um projeto de lei que proíbe o Uber na cidade ter sido aprovado pela Câmara Municipal por 48 votos a um. Para que a decisão seja oficial, porém, ainda ocorrerá uma segunda votação na Câmara, que deve acontecer em agosto, antes de o projeto ser encaminhado para aprovação do prefeito Fernando Haddad (PT).

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“Nós nos comprometemos a intensificar a fiscalização, fazer também conversa com a Secretaria de Segurança Urbana para nos ajudar, porque na fiscalização o DTP (Departamento de Transporte) não tem tantas pessoas assim e, às vezes, a ação requer cuidados”, disse Tatto, justificando a participação da PM e da GCM.

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Apesar de o método só estar sendo anunciado oficialmente agora, a Prefeitura já apreendeu 21 carros da Uber neste ano, sob alegação de que se tratava de transporte de passageiros irregular.

“A lei é clara. Se tem outro veículo fazendo isso que não seja táxi, é proibido. Está cometendo uma irregularidade”, afirmou o secretário, defendendo que não é necessária a aprovação de uma lei específica para que o app seja proibido.

Em comunicado oficial, o Uber informou que “continua operando normalmente em São Paulo” e disse que age em favor dos usuários, “que têm o direito de escolher o modo que desejam se movimentar pela cidade”.

(Com Estadão Conteúdo)

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