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Netflix e Pinterest testam propagandas e venda online

Na última semana, o Instagram melhorou seus anúncios, permitindo vídeos e galerias de fotos. Redes sociais e sites de streaming usam algoritmos que rastreiam a preferência de usuários. E tá aí a mina de ouro para a compra e venda online. Tudo para tentar ver lucro em mercados bilionários, mas que dificilmente têm retorno real.

Por Da Redação
7 jun 2015, 12h07

Receber anúncios que parecem terem sido escolhidos só para você, de acordo com suas preferências, ideias e convicções, é um recurso usado há anos pelo Facebook, o Google e o Twitter. Personalizados, os comerciais também invadiram o Instagram e, nas próximas semanas, chegam ao Pinterest e devem aparecer no Netflix.

Na última semana de maio, o Instagram permitiu propagandas em formato de vídeos e galerias de fotos. Muito semelhante às imagens e filmes postados pelas contas que o usuário acompanha, a única identificação do anúncio é a palavra “Sponsored” (patrocinado, em português), que surge no lugar onde deveria estar a hora em que o conteúdo foi publicado.

O Instagram começou a postar propagandas no meio dos posts dos usuários em 2013 nos Estados Unidos e, em abril, liberou os anúncios no Brasil. Os comerciais são escolhidos pelo algoritmo da rede social de acordo com as contas que o usuário segue, filtrando preferências e favorecendo as vendas.

O mecanismo, também usado pelo Facebook, rastreia os gostos e os hábitos das pessoas e para direcionar o anúncio a usuários que provavelmente querem saber dele. Nos perfis em inglês do Instagram já são 475 campanhas feitas pelos anunciantes, usualmente 2,9 vezes mais eficientes que as em sites convencionais.

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O mesmo processo está sendo testado pelo Netflix que, há cerca de uma semana, anunciou que faria isso para divulgar produções próprias. Colocados antes ou depois de filmes e séries, os vídeos são filtrados de acordo com o histórico do público. Em um post no Facebook, o CEO da empresa, Reed Hastings, garantiu que haverá apenas “trailers legais de outras séries do Netflix que você provavelmente amará”. É evidente, porém, que a manobra visa é abrir portas para comerciais de terceiros, pagos, e com potencial para aumentar a receita da empresa.

Outro site que busca aumentar a renda é o Pinterest. A rede social com foco em fotos anunciou, em uma conferência esta semana, que terá um sistema de e-commerce por meio de um botão virtual “compre agora”. Para o Pinterest, porém, essa é uma tática de “ou vai agora, ou nunca”. A empresa patina para mostrar que pode lucrar com seus milhões de usuários.

Ter uma receita positiva, aliás, é uma das maiores dificuldades para o setor digital. Sim, são empresas que valem bilhões. Mas vale lembrar que quando o Instagram foi vendido por 1 bilhão ao Facebook, em 2012, a então startup nunca havia faturado um centavo se quer. Até hoje, opera no vermelho. A lógica é a mesma para várias das representantes da indústria. Até para alguns dos gigantes, como o YouTube e a Amazon. Por isso, as companhias inovam e quebram a cabeça para tentar provar a clientes, anunciantes e investidores que realmente valem o que todos dizem que elas valem.

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(Da redação)

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