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Microsoft compra estúdio de ‘Minecraft’ por US$ 2,5 bi

Com aquisição, Markus "Notch" Persson, criador do jogo, sai do negócio

Por Da Redação
15 set 2014, 12h27

A Microsoft confirmou nesta segunda-feira a compra do estúdio sueco Mojang, desenvolvedor do game Minecraft, por 2,5 bilhões de dólares. Segundo a companhia, a aquisição será finalizada até o final deste ano. Minecraft é um game sueco que reproduz no mundo digital a mesma mecânica do Lego, em que peças são juntadas para criar objetos e cenários.

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Esse o primeiro investimento bilionário da Microsoft sob o comando de Satya Nadella, que assumiu a posição de CEO em fevereiro. “O Minecraft é mais do que uma ótima franquia”, disse o executivo em comunicado. “Trata-se de uma plataforma de mundo aberto, impulsionada por uma comunidade vibrante, que dá à Microsoft inúmeras oportunidades”, explica Nadella.

Desde que foi lançado, em 2009, o Minecraft já vendeu mais de 50 milhões de cópias. Só no ano passado, a Mojang faturou mais de 100 milhões de dólares com o jogo e com merchandise. Atualmente, o game está disponível para o Xbox (360 e One), console da Microsoft, PlayStation (3 e 4), console da Sony, para PCs e também para smartphones.

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Segundo a Microsoft, o jogo continuará disponível para o console PlayStation (3 e 4), marca concorrente do Xbox, divisão que pertence à multinacional. Devido ao grande sucesso da marca, Minecraft foi licenciado para a Scholastic (produtos de papelaria), Lego A/S (brinquedos) e Warner Bros. Pictures (filme). O game também tem sido explorado na educação em algumas escolas americanas.

Markus “Notch” Persson, criador de Minecraft, não irá para a Microsoft após a aquisição. “Eu crio games porque eu amo jogos e porque eu amo programar, mas não os desenvolvo com o intuito de transformá-los em grandes sucessos. Eu falhei em tentar criar outros hits, mas desde que me dediquei a pequenos projetos eu tenho me divertido com o trabalho”, disse Notch em um comunicado nesta segunda-feira.

O sueco também ressaltou que não pode ser considerado um exemplo para outros desenvolvedores independentes: “Eu não quero ser um símbolo responsável por criar algo grandioso, no qual não quero trabalhar. Não sou um empreendedor e nem um CEO. Eu sou programador nerd de computador que gosta de escutar diferentes opiniões pelo Twitter”. Notch termina sua carta com a seguinte declaração: “Não é questão de dinheiro. É questão de sanidade.”

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