LinkedIn é processado por invadir e-mails de seus usuários

Companhia nega acusações e diz que brigará na Justiça para provar o contrário

Por Da Redação
21 set 2013, 15h44

Um grupo de usuários do LinkedIn, a maior rede social profissional do mercado, processou o serviço nos Estados Unidos. A acusação afirma que a empresa está invadindo os e-mails de seus cadastrados para fazer o download da lista de contatos para propósitos de marketing.

“Se um usuário do Linkedin deixa a sua conta de e-mail logada enquanto acessa o serviço, a empresa finge ser esse usuário e faz o download da lista de contatos para seus servidores “, diz o processo protocolado na última quinta-feira. “O LinkedIn consegue fazer o download da lista de contatos sem o uso de uma senha de um e-mail externo ou o consentimento do consumidor.”

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Segundo os usuários americanos, a empresa utiliza esses endereços de “não membros” para propósitos de marketing. A fim de tornar a publicidade mais atrativa, a empresa associa os spams aos usuários cadastrados no Linkedin, que consequentemente têm alguma relação com os destinatários da propaganda.

Ainda de acordo com os autores do processo, todas essas estratégias de marketing estão descritas em documentos enviados pelo LinkedIn à US Securities and Exchange Commission (SEC), órgão regulador do mercado financeiro americano. O objetivo da empresa é promover o crescimento viral da base de membros, diz reportagem do AllThingsD, blog de tecnologia do The Wall Street Journal.

Em resposta à Bloomberg, o LinkedIn garante estar comprometido com seus membros. Afirma ser uma empresa transparente, que zela pelos dados de seus usuários, e acredita se tratar de uma ação judicial sem mérito, com a qual brigará na Justiça vigorosamente.