Uma pesquisa realizada na Polônia revelou que homens e mulheres reagem de forma distinta ao perigo. O estudo, baseado em imagens escaneadas do cérebro, mostra diferentes atividades e prova que mulheres são mais sentimentais quando expostas ao medo, enquanto o homem é muito mais ágil e preparado para tomar decisões que envolvem a força, a ação e o “cara a cara” com o perigo.
De acordo com os exames de ressonância magnética em 40 voluntários, os homens demonstraram muitas atividades cerebrais nas áreas que representam a ação, responsáveis, sobretudo, pela coragem de enfrentar ou se esquivar do perigo. Já nas mulheres, as atividades se concentram nos centros emocionais do cérebro.
O levantamento, apresentado para a Sociedade de Radiologia da América do Norte, foi feito por pesquisadores do Hospital Universitário Jagiellonian, que analisaram 21 homens e 19 mulheres.
As atividades cerebrais foram monitoradas enquanto os voluntários eram expostos a objetos e imagens do dia-a-dia, relacionados aos mais diversos sentimentos e estados emocionais.
Método – As imagens foram exibidas em duas etapas; primeiro fotos positivas e na sequência negativas. Enquanto os voluntários eram expostos às imagens negativas, as mulheres mostraram fortes e extensas atividades na área esquerda do tálamo, onde são processadas as informações sensoriais para a dor. Nos homens a área afetada, conhecida como córtex insular, é a responsável pelo controle involuntário das funções, incluindo a respiração, os batimentos cardíacos e a digestão.
Quando expostas às imagens positivas, as mulheres automaticamente acionam a área do cérebro que corresponde a memória. Já os homens simplesmente registram atividades no campo responsável pelo processamento visual, excluindo a foto de qualquer contexto social.