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HitchBOT, o robô mochileiro que dependida da bondade humana, terminou sua viagem decapitado

Na noite da última sexta-feira o robô foi encontrado sem os braços e a cabeça. O experimento, feito por pesquisadores canadenses, pretendia analisar a relação entre os homens e as máquinas

Por Da Redação
4 ago 2015, 13h19

A jornada do HitchBOT, o robô que viajava pelos Estados Unidos com a ajuda de caronas, acabou na noite da ultima sexta-feira. Duas semanas após partir de Boston, Massachusetts, a máquina que dependia da bondade humana para ser levada de um lugar a outro e ter suas baterias recarregadas foi encontrada sem os braços e a cabeça, em uma rua pouco movimentada da Filadélfia.

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O robô mochileiro foi criado por um time de artistas e pesquisadores canadenses especializado em experimentos com inteligência artificial (IA). O objetivo era verificar se os humanos confiam nos robôs e como é a interação de ambos. “Queremos anotar a reação das pessoas quando entregamos tal tecnologia em suas mãos”, disse Frauke Zeller, uma das criadoras.

Desde julho do ano passado, ele havia passado por três países (Canadá, Holanda e Alemanha) e, nos Estados Unidos, iria atravessar fronteiras até chegar a São Francisco. Na sexta-feira, parou de enviar os dados de GPS e fotos à equipe que o acompanhava remotamente. Na manhã do sábado, os pesquisadores receberam as imagens do robô desmembrado e abandonado.

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Em uma publicação no site do HitchBOT, seus criadores afirmaram que não prestarão queixa contra quem destruiu o robô e nem querem saber quem são. “Vamos focar na questão ‘o que aprendemos com isso?’ e pensar em futuras aventuras para humanos e robôs”, disse o post. “Às vezes coisas ruins acontecem com robôs bons. Vamos nos lembrar dos momentos bons e encorajamos amigos e fãs a fazer o mesmo.”

Materiais baratos – O robô feito de mecânica simples e de baixo custo (para evitar roubos, segundo o time de criadores) tinha braços e pernas de espuma, mãos feitas de luvas de jardinagem e pés vestidos com galochas amarelas. Internamente, contava com um GPS e uma câmera que tirava fotos a cada 20 minutos, documentando a viagem. Também era equipado com um software que reconhecia a língua falada por quem lhe oferecia as caronas e processava informações da Wikipedia para interagir com os seres humanos no seu caminho.

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(Da redação)

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