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Google vai distribuir R$ 4 milhões para ONGs brasileiras

Empresa vai financiar projetos que utilizem a tecnologia para superar entraves ao desenvolvimento do país

Por Renata Honorato
10 fev 2014, 18h29

O Google anunciou nesta segunda-feira a estreia do Google.org no Brasil. A divisão da companhia focada em filantropia, presente nos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Índia, chega ao país com um campeonato de boas ideias, que irá distribuir para quatro ONGs brasileiras a quantia de 4 milhões de reais – 1 milhão para cada instituição. Os projetos vencedores precisam usar a tecnologia como um de seus pilares e serão avaliados por um júri composto de cinco pessoas: o apresentador Luciano Huck, o empresário Josué Gomes da Silva – filho do ex-vice-presidente José Alencar -, a empreendedora social Viviane Senna, o rapper MV Bill e a diretora americana do Google.org, Jacquelline Fuller.

Segundo Fábio Coelho, diretor geral do Google no Brasil, o país é o terceiro mercado no mundo a entrar no mapa do Google.org. “Na Índia, as ONGs apresentaram mais de 1.000 projetos. Nossa expectativa no Brasil é superar esse número”, diz o executivo. Todas as organizações brasileiras podem inscrever suas iniciativas a partir desta segunda. De acordo com Coelho, as propostas podem apresentar soluções para problemas dos mais variados setores, como educação, saneamento básico ou sustentabilidade. “Temos o compromisso de fazer do Brasil um país melhor por meio da tecnologia. Nossos profissionais estarão engajados e poderão ajudar as ONGs em seus projetos”, completa.

Divulgação
Divulgação (VEJA)

Jacquelline explica que no exterior a companhia já investiu mais de 100 milhões de dólares em projetos sociais. Os aportes foram feitos em propostas das áreas de combate ao tráfico de pessoas, abuso infantil e também em iniciativas para ensinar computação para crianças. Segundo Flávia Simon, gerente de marketing do Google Brasil, é condição imprescindível para concorrer ao financiamento que a ONG comprove sua capacidade de operacionalizar uma ideia. “É importante esclarecer também que a instituição não precisa usar as tecnologias do Google”, completa Flávia.

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Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna, ressalta a importância das empresas colocarem suas melhores competências a serviço do mundo. “Não adianta responsabilizar somente o governo. É importante que a sociedade civil se engaje para resolver problemas comuns”, diz a empreendedora social. “É interessante ver empresas empenhadas em usar a sua força própria a favor de algo maior”, afirma Viviane, que faz parte do comitê que vai avaliar os projetos e divulgar os quatro vencedores no dia 8 de maio.

O valor de 1 milhão de reais só poderá ser usado na ideia apresentada durante o período de inscrição. A ONG tem de um a três anos para executar o projeto. Todo o processo de desenvolvimento da proposta será acompanhado pelo Google. As instituições vencedoras poderão contar com a ajuda de funcionários da multinacional, que podem dedicar 20% do seu tempo na empresa para projetos paralelos, como ações filantrópicas.

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