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Funcionário da Apple quer criar sindicato

Ele reconhece, contudo, que é difícil conseguir adesão de colegas

Por Da Redação
13 jun 2011, 10h54

Cory Moll, funcionário que trabalha meio período em uma loja da Apple em San Francisco, na Califórnia, está tentando criar um sindicato que reúna os colaboradores da companhia liderada por Steve Jobs. O objetivo, é claro, é reivindicar melhores salários e benefícios, além de “corrigir práticas injustas”, nas palavras do funcionário. “Essas são as nossas questões básicas”, disse Moll, que busca adesão de outros funcionários.

Embora os sindicatos americanos sejam fortes em setores como transporte rodoviário e automotivo, são quase desconhecidos entre companhias do Vale do Silício, que se orgulham pela sua rapidez na ação e flexibilidade para contratar e demitir. A campanha incipiente de Moll também é incomum dada a reputação da Apple, conhecida por valorizar seus funcionários. A empresa conta com mais de 30.000 trabalhadores em sua divisão de varejo, que opera 325 lojas em todo o mundo.

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Moll, que trabalha na Apple há quatro anos, disse que ganha 14 dólares por hora. O salário mínimo por hora em San Francisco, uma das cidades mais caras dos Estados Unidos, é de 9,92 dólares este ano.

O funcionário de 30 anos se comunica com os colegas de loja principalmente por meio do Twitter, Facebook e do site Apple Retail Workers Union, que ele criou em maio, mas sem revelar seu nome. “Há muita hesitação sobre isso”, disse. “Não creio que haja mais de 50% de apoio em loja alguma, mas as pessoas falam a respeito; podemos estar perto disso em outros locais.”

Para que seja possível criar um sindicato, é necessária a adesão da maioria dos trabalhadores em uma dada unidade. “É como uma luta de Davi contra Golias”, disse Moll.

(Com agência Reuters)

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