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Facebook ridiculariza tese que prevê fuga de usuários

Estudo da Universidade de Princeton afirma que rede social perderá 80% do público até 2017. Para analistas da empresa, prognóstico é "sem sentido"

Por Da Redação
24 jan 2014, 03h57

O Facebook decidiu fazer piada nesta quinta-feira com um recente estudo da Universidade de Princeton que prevê um futuro negro para a rede social nos próximos quatro anos e respondeu com um relatório improvisado que concluiu na mesma moeda. Segundo a brincadeira da rede social, o prestigiado centro universitário ficará sem estudantes em 2021.

Elaborada por dois estudantes de doutorado e divulgada nesta quarta-feira, a tese de Princeton afirma que o Facebook perderá 80% de seus usuários até 2017 e chamou a atenção na internet. O estudo surpreendeu a empresa, que qualificou o trabalho como “sem sentido”.

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Nesta quinta, os especialistas em análise de dados do Facebook ridicularizaram a previsão: “intrigados com o prognóstico” sobre sua companhia feito pelos doutorandos, eles elaboraram um relatório sobre a universidade utilizando “a mesma metodologia” dos pesquisadores em seu “modelo epidemiológico modificado para descrever as dinâmicas da atividade do usuário de redes sociais online”.

Doenças – O texto dos estudiossos de Princeton estabelece uma analogia entre a curva de adoção, ascensão e queda das redes sociais com as doenças infecciosas, e baseia seus prognósticos em tendências extraídas de “dados públicos de buscas realizadas no Google”.

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“Extrapolando o modelo que melhor se encaixa com o futuro, sugere-se que o Facebook atravessará um rápido declínio nos próximos anos e perderá um 80% de seu pico de usuários entre 2015 e 2017”, conlcluem os pesquisadores John Cannarella e Joshua A. Spechler, do Departamento de Engenharia Mecânica e Aeroespacial da instituição.

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Em sua resposta à universidade, a rede social afirmou que Princeton tem menos cliques no botão “curtir” do Facebook do que Harvard e Yale. Também afirmou que diminuiu a quantidade de suas publicações desde o ano 2000 e constatou que o número de buscas sobre Princeton no Google Scholar, que reúne artigos acadêmicos, também caiu.

Usando “o mesmo princípio” do relatório de Princeton, brincam os analistas do Facebook, a rede estabeleceu uma correlação entre as inscrições de estudantes em uma instituição e a quantidade de buscas sobre ela no Google. “Esta tendência sugere que Princeton terá só a metade de suas matrículas atuais em 2018 e, em 2021, não terá alunos”, afirmao “relatório” do Facebook.

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Ar – Mas a piada foi além. “Enquanto estamos preocupados com a Universidade de Princeton, nós estamos ainda mais preocupados com o destino do planeta. As pesquisas no Google do termo ‘ar’ também caíram de forma contínua e nossas projeções mostram que para o ano de 2060 não haverá mais ar”, provoca o “estudo” do Facebook.

Segundo os autores da brincadeira, eles quiseram “lembrar, de forma divertida, que nem todas as pesquisas são iguais e que alguns métodos de análise levam a conclusões muito equivocadas”. Só o futuro dirá quem está certo.

(Com agência EFE)

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