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TV HD já era: CES 2015 aposta na altíssima definição

Fabricantes apresentam novos modelos na feira de Las Vegas

Por Da Redação
Atualizado em 17 nov 2016, 13h30 - Publicado em 6 jan 2015, 16h56

Após vários anos de vendas fracas, os grandes fabricantes de TV estão depositando suas expectativas de crescimento no segmento de altíssima definição, que apresenta imagens incrivelmente realistas em equipamentos cada vez mais interativos. A moda da “superalta definição” (também chamada de ultra HD, UHD ou 4K, de qualidade quatro vezes superior à da atual HD) se instalou definitivamente nos aparelhos exibidos esta semana no Salão Internacional de Artigos Eletrônicos (CES-2015), em Las Vegas.

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O grupo sul-coreano LG Electronics anunciou, nesta segunda-feira, à imprensa, a expansão de sua família de televisores 4K, que inclui telas planas ou levemente curvas para permitir uma visão mais panorâmica ou, inclusive, flexíveis e com até 77 polegadas. A japonesa Sony apresentou uma dezena de modelos novos, que promove como tão finos que parecem flutuar na parede. Um deles tem espessura de apenas 4,9 milímetros.

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Os fabricantes também estão cada vez mais inclinados a produzir TVs interativas e conectadas à internet: por exemplo, conseguem reconhecer o usuário e fazer recomendações personalizadas. Muitas destas smart TVs usam o sistema operacional Android, do Google, muito popular em tablets e smartphones. Mas a sul-coreana Samsung, que também levou para a CES novas telas gigantes ultra HD, usa seu sistema operacional Tizen, assegurando que melhora sua confiabilidade, durabilidade e riqueza de cores.

O mercado de televisores parece pronto para a recuperação, pois as salas de estar das casas estão passando por uma onda de renovação das telas planas, que começaram a ser adquiridas há uma década, segundo a Associação de Consumidores de Artigos Eletrônicos (CEA) dos Estados Unidos, que organiza o salão internacional. Devido a este fenômeno, a associação calcula que neste ano a venda de aparelhos de TV aumentará 2%, chegando a 251 milhões de unidades.

Deste total, 23,3 milhões poderiam ser aparelhos de altíssima definição, que já tiveram um aumento notável nas vendas nos últimos meses: o número de unidades entregues aumentou de menos de um milhão de unidades em 2013 para 9,3 milhões, no ano passado. Os consumidores também se sentem estimulados, graças à redução dos preços destes equipamentos. “Os aparelhos de TV 4K são produzidos há alguns anos, mas este será certamente o ano em que se tornarão acessíveis”, disse Ross Rubin, analista da empresa Reticle.

Mas a falta de conteúdo disponível para TVs de superalta definição também detém as vendas. Estúdios de Hollywood e marcas de produtos eletrônicos anunciaram nesta segunda-feira, à margem do salão CES, que criaram uma “Aliança UHD” para “incentivar o desenvolvimento de conteúdos UHD de alta qualidade”, segundo o comunicado.

Entre os membros estão os estúdios Disney, Twentieth Century Fox e Warner Bros, os especialistas em som e imagem Dolby e Technicolor, as marcas LG Electronics, Panasonic, Samsung e Sharp, o site de vídeos online Netflix e a TV via satélite DirecTV.

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Para alguns, nem mesmo o 4K é suficiente. Paralelamente, a LG trabalha em tecnologia eletro-luminosa (OLED), em que cada pixel é aceso individualmente e que permite obter uma cor “verdadeiramente negra” na tela, o que melhora o contraste. Além dos novos modelos 4K, o salão CES também exporá uma tela “8K”, com resolução ainda maior.

Para apurar sua qualidade de imagem, o grupo japonês Sharp não fala de pixels, mas de “subpixels”, apresentando um novo dispositivo com resolução 167% superior à dos modelos 4K existentes. O grupo chinês TCL promete nada menos que “um salto quântico da cor”, com uma tecnologia chamada “quantum dot”, que consiste em nanocristais que emitem luz e cores mais puras além de melhorar a qualidade da imagem a um custo menor.

Mas esta escalada deixa céticos alguns observadores. “Em um mundo onde as pessoas assistem a filmes em telefones portáveis, tentar levar para a TV níveis cada vez mais elevados de qualidade resolve um problema que os espectadores não têm”, suavizou James McQuivey, analista do Instituto Forrester.

(Com agência AFP)

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