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Estrago provocado por vírus que impede acesso à web é relativamente pequeno

Estima-se que pouco mais de 200.000 máquinas tenham sido atingidas, ante expectativa de 4 milhões, segundo o FBI americano

Por Da Redação
9 jul 2012, 15h22

Esperava-se o caos nesta segunda-feira, com milhões de computadores sem acesso à internet em todo o mundo devido à ação do vírus DNS Changer. A previsão de autoridades americanas, contudo, não se confirmou, e um número bem menor de máquinas foi atingido: segundo o FBI, a polícia federal americana, 211.000 computadores foram atingidos, ante as 4 milhões esperadas. A razão mais provável para isso é que os proprietários das máquinas seguiram as instruções de segurança, “limpando” suas máquinas.

No Brasil, cerca de 6.000 computadores foram infectados pelo vírus, mas não há estimativas sobre o número de máquinas impossibilitadas de acessar a rede. A reportagem de VEJA procurou provedores brasileiros, órgãos públicos e universidades para mapear o impacto do DNS Changer no país, mas nenhuma instituição quis se pronunciar sobre o evento.

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De acordo com o FBI, os usuários contaminados devem fazer um backup de seus arquivos e, em seguida, contatar seu provedor de acesso. A medida de segurança visa evitar prejuízos futuros, caso seja necessário reinstalar o sistema operacional no computador afetado. Seis estonianos e um russo foram acusados, em novembro de 2011, de transmitir um vírus para várias redes – incluindo a da Nasa, a agência espacial americana – como parte de um golpe de publicidade on-line estimado em 14 milhões dólares.

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A fraude, espalhada na rede entre 2007 e outubro de 2011, redirecionava usuários que navegavam na rede em busca de sites como iTunes, Netflix e Receita Federal americana. O maior número de computadores afetados está nos Estados Unidos.

O vírus conhecido como DNS Changer foi criado por crackers para redirecionar o tráfego da internet. O mecanismo era acionado depois que o vírus identificava a “identidade” das máquinas (IPs) pelo sistema de nomes de domínio de navegadores da web (DNS).

Como o vírus controlava as redes, autoridades conseguiram uma ordem judicial para que o FBI pudesse operar substituindo os servidores acessados, ação que normalizava o tráfego nos computadores infectados. A ordem, no entanto, expirou nesta segunda-feira, o que levou o FBI a desativar os servidores, derrubando a proteção aos computadores contaminados.

(Com agência France-Presse)

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