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Entenda como funciona a tecnologia por trás das TVs 3D

Modelos de TV à venda no mercado estão divididos entre tecnologias ativa e passiva; qualidade de imagem e custo são as principais diferenças

Por Claudia Tozetto
13 abr 2014, 08h33

Há cinco anos, assistir em casa a filmes em três dimensões era um privilégio para poucos: televisores com suporte a essa tecnologia eram muito, muito caros. O 3D era então vendido como o principal diferencial das TVs mais avançadas. Nos últimos anos, o 3D até baixou de preço, mas sua penetração no mercado brasileiro continua modesta – aparentemente, o consumidor passou a prestar atenção a outras novidades, como acesso à internet e aplicativos.

De acordo com a consultoria GfK, as TVs compatíveis com a tecnologia 3D representaram apenas 15% das vendas ao longo de 2013, número bastante inferior aos de outros países. Na China, por exemplo, as TVs 3D alcançaram participação de 42% em relação ao total de produtos vendidos no mesmo período. Na Alemanha, elas representam 39% de todas as TVs vendidas ao longo do ano passado.

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Tanto o 3D que você vê no cinema como o oferecido pelas TVs funcionam da mesma forma. Ele se baseia no efeito estereoscópico, que sobrepõe duas imagens. “Uma imagem é exibida para o olho direito e a outra para o olho esquerdo, de forma alternada. Isso engana o cérebro, que ‘acredita’ estar vendo duas perspectivas diferentes de uma mesma cena”, explica Yuzo Iano, professor de comunicação audiovisual da faculdade de engenharia elétrica e de computação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

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3D ativo e passivo – Há no mercado dois tipos de 3D em oferta: o ativo e o passivo. No primeiro grupo estão as TVs que oferecem a melhor qualidade de imagem. Ao comprar o produto, o usuário recebe óculos de cristal líquido com baterias recarregáveis. Na hora de assistir a um filme em três dimensões, é preciso ligar o produto e sincronizar com a TV por meio da conexão Bluetooth. “Os óculos ativos bloqueiam a visão. Em um instante, só o olho esquerdo vê a imagem e, no outro, só o direito”, explica Iano.

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A qualidade das imagens exibidas pelas TVs 3D ativas pode ser melhor, mas o preço também é mais alto. Isso porque os fabricantes precisam oferecer óculos com eletrônica embarcada e conexão Bluetooth, além de uma tela que atualize imagens com maior frequência. Para baratear o preço da TV, alguns fabricantes oferecem apenas dois óculos 3D e o consumidor acaba sendo obrigado a comprar mais óculos avulsos para a família.

Uma opção mais acessível para assistir a filmes em três dimensões em casa é o 3D passivo, a mesma tecnologia adotada nos cinemas. Segundo Iuno, o preço dessas TVs é mais baixo porque as TVs podem manter a mesma frequência de tela dos modelos 2D. Além disso, os óculos compatíveis com esse recurso são mais simples, como os dos cinemas 3D.

3D sem óculos – “O maior desafio para a popularização da TV 3D é a exigência de óculos especiais. Cada espectador precisa do seu, senão vê apenas uma imagem borrada na tela”, diz Iano. Para contornar essa limitação, os fabricantes começaram a investir em uma nova tecnologia 3D, chamada autoestereoscópica. Ela permite assistir a filmes em três dimensões sem o uso de óculos especiais. “O trabalho de separação das imagens deixa de ser feito pelos óculos e passa a ser feito pela própria tela, que precisa ser adaptada para exibir as imagens de forma alternada para o espectador”, explica Iano.

O 3D autoestereoscópico já está presente em alguns produtos populares de tela pequena, como o Nintendo 3DS. O desafio agora é levá-lo para a tela grande e atender simultaneamente vários espectadores, cada um assistindo à TV de um ângulo diferente. Diversos fabricantes, como Sony e Toshiba, já exibiram protótipos dessas TV, mas poucos modelos chegaram ao mercado até o momento.

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