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Dilma e presidente da China lançam “Google chinês”

No país asiático, buscador censura resultados de pesquisas

Por Gabriel Castro, de Brasília
17 jul 2014, 17h01

A presidente Dilma Rousseff e seu colega chinês, Xi Jinping, se encontraram nesta quinta-feira no Palácio do Planalto e firmaram mais de 30 acordos bilaterais. Os dois aproveitaram a oportunidade para lançar oficialmente no Brasil o site de busca chinês Baidu, um dos mais acessados do mundo e forte concorrente do Google na Ásia.

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Entre os pactos firmados, está o que prevê a ampliação do número de brasileiros enviados à China por meio do programa Ciência Sem Fronteiras. Também foram fechadas parcerias nas áreas de geração de energia, logística e compartilhamento de dados.

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Em seguida, o mestre de cerimônias convocou os dois presidentes para “apertarem conjuntamente a barra de espaço do teclado que lançará o Baidu em português”. O serviço, considerado o “Google chinês”, é o buscador mais acessado do país asiático. Obedecendo ordens de Pequim, ele censura buscas por termos que desagradam o regime comunista.

Dilma destacou o comércio bilateral entre os dois países, especialmente nas áreas da agricultura e da indústria. E destacou a compra de aviões da Embraer pelos chineses, também oficializada nesta quinta.

“Insisti na necessidade pernamente de diversificar e agregar valor às exportações em investimentos brasileiros. Exemplo importante de iniciativa nesse sentido foi a venda de sessenta aeronaves da Embraer para a China”, afirmou ela, na declaração conjunta após o encontro.

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O presidente chinês veio ao Brasil para participar do encontro dos líderes dos Brics, o grupo dos principais países emergentes. Nesta quinta-feira, ele e e Dilma participam ainda de um encontro com empresários e de um evento cultural para marcar os 40 anos de relações diplomáticas entre os dois países.

No ano passado, o comércio bilateral entre Brasil e China movimentou 83 bilhões de dólares, 10% a mais do que em 2012. Para este ano, a previsão é de 90 bilhões de dólares.

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