Da Califórnia, fundador do Facebook toca sino de Wall Street
Ato marca início da aguardada venda de ações da rede social
O sino que indica o início da operação das bolsas de valores em Nova York foi acionado na Califórnia nesta sexta-feira. Da sede do Facebook, em Menlo Park, Mark Zuckerberg, criador e CEO da rede social, vestido com o seu tradicional suéter esportivo com capuz e visivelmente emocionado, fez soar o sino, indicando a abertura da empresa na bolsa de valores de tecnologia, a Nasdaq, pontualmente às 10h30 (horário de Brasília).
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Ao mesmo tempo, o diretor financeiro do Facebook, David Ebersman, foi aos escritórios da Nasdaq em Times Square, em Nova York, onde as telas gigantes estavam com o emblema azul e branco da rede social e exibiam a frase “Bem-vindo Facebook”.
Apesar das negociações no Nasdaq terem começado como em todas as manhãs, às 9h30 locais (10h30 de Brasília), as ações do Facebook só começam a ser trocadas às 11h (14h de Brasília) e com o símbolo “FB”, em uma das estreias na bolsa mais esperada em anos.
Na última quinta a tarde, a rede social que conecta mais de 900 milhões de pessoas no mundo todo fixou seu preço final de saída na bolsa em 38 dólares, o que supõe que arrecade um mínimo de 16 bilhões de dólares com sua oferta pública de venda de ações (IPO), embora esse número possa chegar até 18,4 bilhões.
Com base nesses números, a estreia de Facebook é a maior de uma empresa tecnológica dos Estados Unidos, muito acima da protagonizada pelo Google em 2004, quando ingressou 1,9 bilhão de dólares com uma avaliação de 23 bilhões.
Além disso, com a arrecadação de pelo menos 16 bilhões de dólares, o Facebook é a terceira maior estreia em Wall Street da história de qualquer empresa americana, só atrás da automobilística General Motors, que ingressou 18,14 bilhões de dólares e da empresa de sistemas de pagamento Visa, que introduziu na bolsa 19,65 bilhões de dólares.
Assim, a empresa fundada em 2004 chega a Wall Street valorada em até 104 bilhões de dólares, o que supera a avaliação na Bolsa de grandes multinacionais americanas como McDonald’s, Citigroup e Amazon.
(Com Agência Estado e EFE)