Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Cronologia dos ataques virtuais a sites do governo

Entenda também como funciona o sistema de proteção federal

Por Da Redação
24 jun 2011, 18h56

O Brasil se prepara para enfrentar os ataques virtuais. O Exército Brasileiro criou o Núcleo do Centro de Defesa Cibernética, que deverá capacitar os profissionais que garantirão a segurança de ambientes virtuais militares e governamentais. O setor ainda está em fase de implantação e começará a operar no segundo semestre.

Por ora, o gerenciamento de parte dos endereços públicos federais está a cargo do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), que cuida, entre outros, dos sites da Presidência da República e do governo federal (ambos atacados nesta semana) e Receita. Alguns ministérios cuidam de suas próprias estruturas, caso do Esporte, também atacado. A Polícia Federal vai investigar as ocorrências e determinar quando abrir inquéritos.

Leia também:

A nova – e perigosa – onda cracker: conheça grupos Anonymous e LulzSec

Cronologia – As invasões aos sites brasileiros

  • 18 de junho O grupo Fatal Error Crew furta dados, como nomes, endereços de e-mail e CPF, de aproximadamente mil militares após quebrar a segurança do site do Exército brasileiro. Em nota, a instituição garante que a ação não compromete dados confidenciais da corporação.
  • 22 de junho Os sites da Presidência e do governo federal são invadidos e saem do ar por algumas horas. O grupo LulzSecBrazil assume a responsabilidade pela queda das páginas, que apresentam instabilidade durante o dia.
  • 22 de junho No mesmo dia, o LulzSecBrazil anuncia a tentativa de invasão ao site da Petrobras. A empresa admite que recebeu um alto volume acessos simultâneos.
  • 22 de junho O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) informa que o site da Receita Federal sofreu uma tentativa de ataque cracker. Segundo a entidade, a página não chegou a ficar fora do ar porque o Serpro detectou o problema a tempo.
  • 23 de junho O LulzSecBrazil divulga em seu perfil no Twitter dados – como números de CPF, PIS, data de nascimento, telefones fixos e celulares, signo e e-mails pessoais – atribuídos à presidente Dilma Rousseff e ao prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
  • 23 de junho Os sites da Presidência da República e do Senado Federal apresentam instabilidade depois de um grande número de tentativas de acesso. Não houve confirmação da ação de crackers.
  • 23 de junho O site do Ministério do Esporte sai do ar por algumas horas para varredura em toda a página. De acordo com comunicado oficial divulgado pela assessoria de imprensa, a decisão foi tomada após o grupo cracker LulzSecBrazil anunciar no Twitter que teria furtado informações sigilosas do banco de dados do órgão.
  • 24 de junho O site oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sai do ar após ser invadido por crackers durante a madrugada. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, a ofensiva não afeta o banco de dados do IBGE.
  • 24 de junho A assessoria de imprensa do Ministério da Cultura informa que o site da pasta sofreu uma tentativa de ataque, deixando a página fora do ar por algumas horas. O órgão não confirma que o problema tenha sido causado pela ação de crackers, mas garante que não houve violação de dados.

Leia mais:

Por que o site da Presidência cai, e o da Amazon, não

Lista: 13 ataques virtuais envolvendo o Anonymous

Lista: 9 ataques virtuais envolvendo o LulzSec

Cronologia dos ataques aos sites do governo

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.