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Copa do Mundo derruba venda de tablets no Brasil

Foco do varejo em TVs fez mercado crescer apenas 1% no segundo trimestre, abaixo da estimativa da consultoria IDC

Por Claudia Tozetto
23 set 2014, 17h04

Se ano de Copa do Mundo costuma ser bom para as vendas de TVs, não é possível dizer o mesmo sobre o mercado de tablets. De acordo com estudo divulgado pela consultoria IDC, a venda desses dispositivos no Brasil cresceu apenas 1% no segundo trimestre de 2014, alcançando 1,94 milhão de unidades. O resultado ficou muito abaixo da expectativa de 20% de crescimento. “A Copa do Mundo teve um impacto negativo mais forte do que esperávamos nas vendas de tablets em lojas do varejo”, diz Pedro Hagge, analista da IDC.

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A previsão da consultoria é de que o mercado recupere o ritmo de crescimento no segundo semestre. Ainda assim, o setor deve sentir o impacto do movimento fraco do segundo trimestre no resultado anual. A IDC estima que 10 milhões de tablets sejam vendidos até o final de 2014 – em fevereiro, a expectativa era alcançar 10,7 milhões de unidades, um volume 35,4% maior que o comercializado em 2013. “O comércio desses produtos no varejo será impulsionado no período que antecede o Dia das Crianças, Black Friday (no final de novembro) e Natal”, diz Hagge.

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Os produtos com preço abaixo de 500 reais representaram 77% dos tablets vendidos no país no segundo semestre de 2014. Há um ano, eles representavam 41% das vendas. Os modelos com telas de 7 e 8 polegadas, a maioria com sistema operacional Android, são os mais populares. “Os tablets com preço entre 500 e 1.000 reais foram os que mais perderam mercado, uma tendência que deve se manter nos próximos meses”, diz Hagge, da IDC.

Os tablets com preço intermediário tinham uma fatia de 42% das vendas, que passou para apenas 15% em um ano. Já os modelos com preço acima de 1.000 reais passaram de 17%, no segundo trimestre de 2013, para apenas 8% dos tablets vendidos nos últimos três meses. “O brasileiro ainda prefere investir mais em um smartphone e pagar menos no tablet, que geralmente não é seu dispositivo principal”, diz Hagge, da IDC.

O desempenho abaixo do esperado do mercado de tablets, contudo, ainda permitirá que as vendas desses dispositivos supere a de notebooks no Brasil até o final do ano. De acordo com dados divulgados pela consultoria IDC em fevereiro, o mercado brasileiro deve fechar o ano de 2014 com 8,4 milhões de notebooks vendidos.

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