Conheça as 5 novidades do iPhone 6 e do iPhone 6 Plus
Novos modelos do smartphone da Apple chegam às lojas americanas no dia 19
(Atualizada às 20h01)
A Apple anunciou nesta terça-feira, em um evento realizado em Cupertino, na Califórnia, a nova geração do iPhone. O aparelho chega às lojas dos Estados Unidos, em duas versões, no dia 19 de setembro. O preço do smartphone varia de 199 dólares a 499 dólares.
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Esta é a segunda vez que a Apple lança em um mesmo evento duas versões de uma mesma geração do iPhone. É a primeira vez, contudo, que o aparelho é apresentado com telas em dois tamanhos diferentes (4,7 e 5,5 polegadas).
O iPhone 6 e o iPhone 6 Plus são mais finos, possuem bateria com maior autonomia e chegam ao mercado com novos sensores, como o NFC, que transforma o smartphone em um cartão de crédito. A câmera traseira possui 8 megapixels e a dianteira (FaceTime), 1,2 megapixel.
Para Bruno Tasco, analista de TI da consultoria Frost & Sullivan, o Apple Pay, serviço de pagamento anunciado no evento desta terça-feira, é a maior inovação da companhia. As demais mudanças no design, na bateria ou na performance do iPhone 6 e Plus já eram aguardadas pelo mercado, uma vez que a concorrência tem investido muito em telas maiores, melhores câmeras e mais autonomia. “A Apple já percebeu que as pessoas têm feito um uso massivo do smartphone para o consumo de diferentes conteúdos. Esse não é um diferencial”, diz o especialista.
Tasco afirma, no entanto, que o Apple Pay, embora não tenha relevância no mercado brasileiro a curto ou médio prazo, é a grande inteligência estratégica da empresa. E não se trata apenas de tecnologia, já que o NFC é usado por rivais como Samsung e Motorola. “A Apple costurou os acordos, fechou parcerias com bancos, operadoras de cartão de crédito e lojas, e criou um ecossistema favorável para que esse recurso possa ser usado pelos usuários”, explica o analista. “Ela demorou a entrar no jogo porque estava negociando essas parcerias”, completa Tasco.
A segurança do sistema Apple Pay é outro ponto de destaque. “O aparelho usa uma tecnologia conhecida como Security Element (SE), que impede que dados do cartão de crédito armazenados no iPhone sejam ‘lidos’ por terceiros”, explica Luis Filipe Cavalcanti, CEO da APPI, empresa especializada em meios eletrônicos de pagamento. Aliado ao Touch ID, que funciona a partir de autenticação biométrica (digital), o nível de segurança na solução aumenta de forma considerável.
Ainda de acordo com Cavalcanti, a complexidade do mercado brasileiro não está apenas na adoção da tecnologia. “O Brasil está bem preparado. Há no mercado nacional de 600.000 a 800.000 máquinas de cartão de crédito adaptadas ao NFC. O problema por aqui são as parcerias com os grandes bancos no país”, diz o executivo. “É preciso criar esse ecossistema local e a integração e troca de dados financeiros entre todos os atores – bancos, operadoras, lojas e carteira digital – não é tão simples”, completa o CEO.