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Uso noturno de eletrônicos prejudica o sono, aponta estudo

Quase 95% dos entrevistados afirmaram usar algum tipo de equipamento eletrônico uma hora antes de ir para a cama

Por Da Redação
7 mar 2011, 19h03

O hábito noturno de ver televisão, jogar videogame, checar e-mails ou até mesmo responder mensagens de texto pode prejudicar o sono. É o que concluiu um estudo divulgado nesta segunda-feira pela Fundação Nacional para o Sono dos Estados Unidos, feito com 1508 pessoas entre 13 e 64 anos.

Segundo o relatório da entidade, quase 95% dos entrevistados afirmaram usar algum tipo de equipamento eletrônico uma hora antes de ir para a cama, e cerca de dois terços admitiram que não dormem o suficiente durante a semana.

“Infelizmente, celulares e computadores, que tornam a nossa vida mais produtiva e agradável, podem ser usados de forma abusiva, a ponto de contribuírem para que se durma menos à noite, deixando milhões de americanos funcionando mal no dia seguinte”, disse Russell Rosenberg, vice-presidente da fundação.

Charles Czeisler, da Escola Médica de Harvard, disse que a exposição à luz artificial antes de dormir pode aumentar a vigilância e suprimir a liberação da melatonina, um hormônio que induz ao sono. Diz o especialista: “a tecnologia invadiu o quarto de dormir. O uso excessivo pode contribuir para a elevada percentagem de entrevistados que afirmaram dormir rotineiramente menos do que eles precisam”, concluiu.

A geração que tem hoje entre 46 e 64 anos – conhecida como baby boomers – é a mais propensa a abusar da TV antes de dormir, enquanto mais de um terço dos adolescentes de 13 a 18 anos e 28% dos jovens entre 19 a 29 anos joga videogames antes de deitar. Além disso, 61% dos entrevistados também relataram ter usado seu computador ou laptop por, pelo menos, algumas noites por semana.

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Outro dado alarmante do relatório refere-se ao uso excessivo de mensagens de texto por celular. Muitos dos entrevistados relataram acordar durante a noite para responder SMS. “Uma em cada dez crianças relata estar sendo despertada por mensagens depois de irem para a cama. As pessoas não desligam seus celulares”, disse Czeisler, acrescentando que grande parte disso está acontecendo à custa de horas de sono. “Fico mais preocupado com o pouco sono dos jovens de 13 a 18 anos. A garotada costuma dormir uma hora e meia a menos por noite do que há um século”, alertou Czeisler.

Segundo a entidade, a insuficiência de sono está afetando negativamente o trabalho, o humor, a família e a saúde dos americanos. “Os pais deveriam tirar essas tecnologias do quarto dos seus filhos se quiserem que eles tenham um bom desempenho (na escola)”, finalizou o especialista.

(Com Agência Reuters)

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