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Com aporte de R$ 30 milhões, app brasileiro Easy Taxi quer chegar a 25 países

Programa que permite solicitar táxi vai iniciar operações na Tailândia, Filipinas e Hong Kong em julho

Por Renata Honorato
24 jun 2013, 11h33

O serviço Easy Taxi, que permite aos usuários pedir táxi em onze cidades brasileiras por meio de um aplicativo, recebeu um aporte no valor de 30 milhões de reais e planeja a expansão para outros países emergentes. O investimento veio do fundo LIH (Latin America Internet Holding), que pertence à companhia Rocket Internet e Milicom. O objetivo é expandir o negócio para 25 países até o final de 2013. Operações na Tailândia, Filipinas e Hong Kong começam em julho.

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A startup foi fundada em abril de 2012 e recebe agora a segunda rodada de investimentos. Segundo Tallis Gomes, CEO da companhia, o aporte chega em um momento bastante oportuno, tendo em vista todos os planos de expansão previstos para este ano. “Estamos em dez países e em mais de 22 cidades. Nossa meta é chegar a 25 países no mundo e a trinta cidades no Brasil”, diz.

Easy Taxi e similares têm sido fortemente criticados por cooperativas de táxis, que testemunham a adoção em massa dos aplicativos e exigem a regulamentação para o serviço. Ao contrário do que ocorre com as cooperativas, para as quais os cooperados pagam uma taxa mensal, os apps são gratuitos, cobrando dos motoristas um valor fixo sobre cada corrida: 2 reais, no caso da Easy Taxi.

A cobrança não faz com que Gomes repense seu modelo de negócio. “Não pretendemos fechar qualquer parceria com as cooperativas”, afirma o CEO. “Queremos oferecer aos usuários um serviço veloz e no qual eles possam confiar”, explica o empresário. Ao todo, 30.000 taxistas atendem através do aplicativo, que está disponível nas versões para iOS, Android e BlackBerry. O programa já foi baixado mais de 1 milhão de vezes.

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O Easy Taxi não é o único aplicativo do segmento disponível para chamar um táxi no Brasil. Para enfrentar a concorrência, Gomes diz que sua empresa aposta na segurança, um dos principais diferenciais do serviço. Todos os taxistas têm de preencher requisitos impostos pela companhia. Ao adotar o app, uma equipe avalia toda a documentação do motorista, bem como sua ficha criminal.

A nova expansão da empresa começa em julho com Tailândia, Filipinas e Hong Kong, adianta Dennis Wang, responsável pelas operações da Easy Taxi no exterior. “América Latina, África e Ásia são regiões para onde queremos levar o nosso aplicativo”, diz Wang. O executivo afirma ainda que a escolha de países emergentes para a nova fase da startup não acontece à toa: “Não é fácil pegar um táxi nesses locais, porque as pessoas temem pela segurança”, diz. “O app é uma solução para esse problema.”

Uma boa fatia do aporte também será investida em tecnologia. Como o serviço depende de conexão 3G, uma equipe de mais de vinte desenvolvedores trabalha na otimização do aplicativo para diminuir o impacto de uma rede instável em seu perfeito funcionamento.

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