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CEO da Microsoft: decepção nas ‘apostas’ da companhia

Segundo site especializado em tecnologia The Verge, Steve Ballmer revelou descontentamento com o desempenho de vendas do Windows 8 e Surface

Por Da Redação
27 jul 2013, 15h39

O CEO da Microsoft, Steve Ballmer, teria admitido estar decepcionado com o desempenho de vendas do sistema operacional o Windows 8 e a produção do tablet Surface, duas das principais apostas da companhia nos últimos anos. O diálogo, partilhado inicialmente apenas com Kevin Turner, executivo de operações da empresa, foi reproduzido nesta sexta-feira pelo site especializado em tecnologia The Verge.

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“Não estamos vendendo tantos aparelhos com Windows quantos planejávamos”, disse Ballmer. Segundo o The Verge, o chefão da companhia americana referiu-se à comercialização do sistema operacional em todas as plataformas – o que inclui, além de computadores, smartphones e tablets.

Segundo o último dado, relativo a maio, a Microsoft vendeu 100 milhões de licenças do Windows 8 desde o seu lançamento, em outubro passado. O resultado é similar às vendas no mesmo período de seu antecessor, o Windows 7, há três anos. O que deixa a área executiva da companhia preocupada é a dificuldade de revitalizar o mercado de PCs. As vendas desses aparelhos caíram mais de 90 milhões de unidades no último trimestre de 2012, se comparado ao mesmo período de 2011. A expectativa do mercado é que esse número seja menor em função da criação e popularização de outros dispositivos, como smartphones e tablets.

Outra crítica de Ballmer foi direcionada ao desempenho de mercado do tablet Surface. Segundo o chefão, o aparelho não está vendendo tanto quanto ele gostaria. “Fabricamos Surfaces a mais do que fomos capazes de vender”, afirmou. Recentemente, a Microsoft cortou o preço do Surface em 30%, provocando baixa contábil de 900 milhões de dólares. Segundo a consultoria IDC, 900.000 unidades do dispositivo foram enviadas às lojas durante os três primeiros meses do ano. Hoje, a Microsoft detém 1,8% do mercado de tablets no mundo, bem atrás das líderes Apple (40%) e Samsung (18%).

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