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As mulheres também querem dar tiros nos games

Quem garante é a produtora de 'Halo 4', clássico do gênero de tiro. A americana fala sobre a evolução do título e seu lançamento em português, no dia 6

Por Renata Honorato
24 out 2012, 10h24

O game Halo 4, que chega às lojas brasileiras no dia 6, é um dos títulos favoritos dos amantes do gênero “jogos de tiro”. Por trás da nova versão, está uma mulher, a americana Kiki Wolfkill. Produtora de Halo 4, Kiki entrou na área em 1995 e, desde 2008, trabalha na produtora 343 Industries, empresa da Microsoft Game Studios. “As mulheres estão jogando mais games e não me refiro a títulos fofinhos de pôneis, mas a Halo ou Fable, voltados ao jogador hardcore”, diz a produtora. Em versão exclusiva para o console Xbox 360, Halo 4 chega ao mercado brasileiro totalmente localizado para o português. Segundo Kiki, as principais novidades podem ser percebidas nas partidas on-line. Confira a seguir a entrevista que a americana concedeu a VEJA.com durante sua passagem pelo país, onde participou do Brasil Game Show.

As entrevistas da série sobre games:

O mexicano Aníbal Vera, da Konami, fala do PES 2013

O brasileiro Gilliard Lopes, da Electronic Arts, fala do Fifa 13

O canadense Philippe Ducharme, da Ubisoft, fala de Assassin’s Creed III

– quinta-feira: o americano Bill van Zyll, da Nintendo, fala do Wii U

Por que vir pessoalmente ao Brasil para apresentar Halo 4 ao público brasileiro? O mercado de games na América Latina está crescendo bastante, especialmente no que diz respeito ao Xbox 360. Isso tem um impacto positivo sobre o Halo 4. O Brasil, particularmente, está crescendo ainda mais, se comparado aos demais países da região. Portanto, é um mercado importante para Halo: a comunidade de fãs da série aqui é bem grande.

Como será a recepção brasileira de Halo 4? Acreditamos que os brasileiros terão uma experiência muito boa com a quarta edição do jogo. Passamos por um longo processo de desenvolvimento, com diferentes ciclos. O time que trabalhou produzindo o game está, obviamente, um pouco apreensivo acerca da recepção do título em todo o mundo. Mas, de qualquer forma, estamos muito orgulhosos do resultado. Temos uma ótima equipe de marketing e acreditamos que esse lançamento será muito bacana para os desenvolvedores e, claro, para o público. Continue lendo a entrevista.

https://youtube.com/watch?v=nsWyP0LBikI%3Frel%3D0

O que é novo nesta quarta edição de Halo? Algumas coisas são realmente novas. Temos um modo de jogo multiplayer diferente, o Spartan Ops, impulsionado por missões realizadas por grupos de jogadores. Como em uma série de TV, ao longo de dez semanas, lançaremos dez animações em alta definição: essas animações vão definir, a cada semana, cinco missões que os jogadores devem cumprir. O sistema de progressão no modo multiplayer será muito mais envolvente.

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Em meados de 2007, Halo 3 foi um dos primeiros jogos localizados integralmente para o português. O mesmo vai ocorrer com Halo 4? Sim, o jogo será lançado em português no Brasil.

No começo da década de 1990, você estudou história chinesa na universidade. Como foi parar no mercado de games? De fato, eu não pensava em trabalhar nesse mercado. Mesmo jogando videogame, nunca tinha pensando em ganhar a vida com isso. Entretanto, comecei a trabalhar com edição digital de vídeo e, de repente, me vi fazendo isso para jogos. Não foi uma escolha: simplesmente, aconteceu.

Como você se sente trabalhando em um mercado predominantemente masculino? Estamos em um momento interessante para as mulheres no setor de jogos eletrônicos. Muitas coisas mudaram no mercado nos últimos três anos e o número de mulheres não para de crescer. Particularmente, nunca senti muita resistência. Eu piloto carros de corrida e nunca diferenciei mulheres de homens. Meu foco é sempre fazer o melhor trabalho. Eu realmente não penso muito a respeito disso, mas consigo perceber que agora é diferente. Os ambientes dos estúdios estão muito mais receptivos a mulheres e o público feminino também joga mais videogame. E não me refiro a jogos fofinhos de pôneis, mas a Halo ou Fable, voltados ao jogador hardcore. Quanto mais mulheres trabalharem nessa indústria, mais jogos serão desenvolvidos para esse público.

O mercado de games já movimenta mais dinheiro do que Hollywood nos Estados Unidos. Os jogos foram finalmente reconhecidos como cultura pop? Sim, definitivamente. Nos últimos anos, várias formas de arte se tornaram parte da cultura pop. Trata-se de uma forma comum de compartilhar experiências. Quando as pessoas falam sobre compartilhar experiências, acho que Halo e outros games cumprem perfeitamente esse papel.

Qual foi o seu papel no projeto de Halo 4? Eu sou produtora executiva de Halo 4. Comandei toda a equipe envolvida na produção do jogo. Trabalhei em contato direto com o diretor de arte, com o diretor criativo, com o gerente de desenvolvimento e também com a área de negócios.

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Quanto tempo a 343 Industries gastou no desenvolvimento de Halo 4? O primeiro passo desse projeto foi montar a equipe. Começamos a trabalhar em Halo 4 em 2008.

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