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Dados de usuários podem ter sido roubados em invasão de rede on-line do PS3

Companhia pede cautela aos mais de 70 milhões de jogadores cadastrados na PlayStation Network (PSN), da Sony

Por Da Redação
26 abr 2011, 20h21

Os crackers que invadiram a rede on-line do videogame PlayStation 3 em 17 de abril podem ter roubados dados de usuários. A suspeita foi reconhecida pela Sony em nota publicada em seu blog oficial. O receio é que os invasores tenham tido acesso a dados pessoais dos cadastrados. São eles nome, endereço, país, e-mail, data de nascimento, senha e login da PSN e identificação pessoal (PSN on-line ID). “Não podemos descartar a possibilidade de números de cartões de crédito terem sidos roubados”, informou.

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Leia mais: Rede on-line do PlayStation completa cinco dias fora do ar

A empresa japonesa contratou uma consultoria especializada em segurança para investigar o caso. O serviço foi tirado do ar temporariamente. No intuito de evitar um novo ataque, técnicos da multinacional trabalham na reestruturação da rede.

A companhia ainda reforça a necessidade de cautela a seus 70 milhões de cadastrados. Adianta ainda que não solicitará dados pessoais dos usuários da rede via telefone ou e-mail. A Sony sugere ainda que todos os dados de acesso (login e senha) sejam alterados assim que o serviço voltar a funcionar. Os executivos pedem também às vítimas que se atentem a compras on-line e monitorem suas faturas de cartão de crédito.

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Os usuários americanos receberam o contato de três agências que respondem pela proteção do crédito no país. A partir desse órgãos, os cidadãos podem incluir em seu cadastrado um alerta de fraude, capaz de ajudá-los em caso de compras indevidas.

Não há previsão, no entanto, de quando o serviço será restabelecido.

Brasil – O serviço da Sony não está disponível aos usuários brasileiros, mas há quem tenha feito seu cadastro na rede por meio de um endereço americano. As recomendações para quem informou um número de cartão de crédito são as mesmas: cautela e atenção às compras realizadas no exterior.

Retaliação – Suspeita-se que o grupo Anonymous, que ganhou notoriedade por derrubar os sites da Visa e da Mastercard, seja o responsável pelos problemas que a Sony enfrenta.

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Recentemente, membros do grupo criticaram a empresa por processar o famoso cracher George Hotz, o americano de 21 anos que desbloqueou o console, permitindo que jogos piratas pudessem ser jogados no PlayStation 3. O jovem também é conhecido por escrever e difundir programas capazes de desbloquear o iPhone, contrariando a vontade da Apple. Hotz também ganhou prêmios em diversas feiras de ciência, engenharia e robótica com projetos pessoais.

No início do mês, Hotz firmou um acordo com a Sony, prometendo a nunca mais alterar os produtos da empresa.

Hacker e cracker – A palavra hack (em inglês, do verbo alterar) foi criada na década de 60 no tradicional Massachusetts Institute of Technology (MIT) para definir aqueles que tinham grande conhecimento em tecnologia e informática e trabalhavam para um bem comum – mostrar a vulnerabilidade de um sistema, por exemplo, para torná-lo mais seguro e eficiente. Já os crackers (na tradução adaptada do inglês, quebradores) são indivíduos que dominam informática, mas usam essa competência contra a lei, invadindo sistemas (sites) e praticando crimes virtuais.

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